quarta-feira, 23 de março de 2011

MULHER MARAVILHA DE FIGURINO NOVO

A estrela da série dos anos 70 muda o figurino e reaparece muito mais sexy.

Algumas mudanças foram feitas no figurino por David E. Kelly para apresentar a nova estrela Adrianne Palicki, que irá incorporar a personagem. 

O novo traje inclui calça azul de látex bem apertada, pulseiras de prata (ao invés de ouro) à prova de balas, corpete(espartilho) vermelho com detalhes dourados, botas azuis em vez das tradicionais em vermelho e, para finalizar pendurado em sua cintura, um laço grande, brilhante de ouro.

Será uma história atualizada da Amazônia Diana Prince na tentativa de equilibrar a sua vida no mundo moderno como uma combatente do crime. A personagem foi criada por William Moulton Marston em All Star Comics # 8 em dezembro de 1941. Ela é uma amazona (baseada na amazonas da mitologia grega) e foi criada para ser uma modelo feminista cuja missão era levar os ideais da Amazônia de amor, paz e igualdade entre os sexos para o mundo. 

Depois de tantas críticas é possível perceber nas imagens que houve algumas alterações:

A calça? Não é tão brilhante.
O azul? Mais escuro.
As botas?  Vermelho.
O salto alto? Nem tanto assim.


quarta-feira, 9 de março de 2011

DICA DE LIVRO

Rainha da Moda – Como Maria Antonieta se Vestiu para a Revolução

Maria Antonieta revolucionou a moda de seu tempo. Mais do que isso, revolucionou seu tempo através da moda. Do traje de montaria masculino aos excêntricos penteados, dos vestidos cravejados de brilhantes ao modesto estilo pastoril, suas roupas revolucionaram o rigoroso cerimonial da corte de Luís XVI e ajudaram a desfazer a aura de sacralidade que envolvia a monarquia, acirrando os ânimos da Revolução. Nessa obra reveladora e original, repleta de belas ilustrações, a autora adota um olhar diferente de qualquer outra biografia já publicada sobre a polêmica rainha francesa. E mostra como a moda foi ao mesmo tempo o meio de afirmação de Maria Antonieta e o caminho para seu trágico fim. 

TÍTULO ORIGINAL: QUEEN OF FASHION: WHAT MARIE ANTOINETTE WORE TO THE REVOLUTION
IDIOMA: Português.
ENCADERNAÇÃO: Brochura  | Formato: 16 x 23  | 454 págs.
ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 2006
ANO EDIÇÃO2008
EDIÇÃO
AUTOR: Caroline Weber
TRADUTOR: Maria Luiza X. De A. Borges
 
Fonte: www.zahar.com.br/doc/t1139.pdf

GLOSSÁRIO TÉCNICO DO FIGURINISTA


1 – LINGUAGEM TÉCNICA

JJJ
JABÔ: espécie de gravata feita com um ou mais babados franzidos e superposta, enviesado.
JACQUARD: método de tecelagem inventado por Joseph Marie Jacquard "em 1801. Por meio de um sistema eletrônico.que"controla as agulhas de tecimento, cria-se desenhos especiais não possíveis em teares comuns.
JODHPURS: calça de montaria dos soldados indianos durante a colonização inglesa. Pernas afuniladas no tornozelo com botões para prender e fartura no planejamento dos quadris.
JUPE CULOTTE: do francês, saia-calça.
JUTA: fibra vegetal, de aspectos rústicos, grosseiros e de toque áspero. Também designa o tecido feito com essa fibra.

GLOSSÁRIO TÉCNICO DO FIGURINISTA


1 – LINGUAGEM TÉCNICA

III
ICONOSCÓPIO: o mesmo que tubo de imagem.
ILHA DE EDIÇÃO: sistema de interligação de aparelhos de videoteipes com finalidade de montar materiais gravados.
INSERT: do inglês, imagem rápida que pode esclarecer algo no andamento da história.
IN: entrada.
INPUT: entrada de informações ou sinais. Oposto ao output.
INSERÇÃO: propriedade em edição de substituir ou acrescentar aúdio e vídeo, juntos ou separados.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: propriedade dos equipamentos computadorizados de tomarem decisões.
ISO: abreviatura de International Standard Organization, órgão internacional responsável por padrões em produtos.
ITI: abreviatura de Insert and Track Information (Informação de Trilha e Inserção). Informa, no sistema DV (Digital Vídeo), a localização das trilhas de áudio e vídeo para edição.

GLOSSÁRIO TÉCNICO DO FIGURINISTA


1 – LINGUAGEM TÉCNICA

HHH
HALO: diz-se de uma área branca em volta de uma fonte de luz muito forte.
HDTV:  (do inglês High-definition television) é um sistema de transmissão televisiva com uma resolução de tela significativamente superior ao dos formatos tradicionais (NTSC, SECAM, PAL). Com exceção de formatos analógicos adotados na Europa e Japão, o HDTV é transmitido digitalmente e por isso sua implementação geralmente coincide com a introdução da televisão digital (DTV): esta tecnologia foi lançada inicialmente nos EUA durante a década de 1990 por um consórcio envolvendo AT&T, General Instrument, MIT, Philips, Samoff, Thomson e Zenith.O termo "alta definição" pode se referir à própria especificação da resolução ou mais genericamente ao meio (ou mídia) capaz de tal definição, como filme fotográfico ou o próprio aparelho de televisão.
HI-FI: abreviatura de High Fidelity, significa som de alta definição. Em equipamentos de videoteipe o som é gravado por cabeças giratórias iguais as de vídeo.
HUE: do inglês matiz, cores.
HZ: abreviatura de hertz.

GLOSSÁRIO TÉCNICO DO FIGURINISTA


1 – LINGUAGEM TÉCNICA
GGG
GC: abreviatura de Gerador de Caracteres.
GEN LOCK: profissionalmente, ouve-se o verbo "genlocar". É um circuito que aceita obedecer a sinais de um mestre ou gerador de sincronismo (sync generator ou PG - pulse generator)
GERAÇÃO: indica cópia em que há perda de qualidade. A fita original designa-se por master ou matriz.
GERADOR DE CARACTERES: equipamento que permite pôr sobre as imagens, letras ou números.

GERAL: idéia completa do que se pretende mostrar.

GRANDE ANGULAR : lente com a capacidade de aumentar o ângulo.

GLOSSÁRIO TÉCNICO DO FIGURINISTA


1 – LINGUAGEM TÉCNICA
FFF
FANTASMA: duplicidade da imagem no televisor, pelos sinais recebidos serem refratados.
FAST FARWARD: adiantamento de uma fita. Tecla com a finalidade de adiantar a fita, ou bobiná-la do início para o fim, em aparelhos de áudio e vídeo.
FAST MOTION: exibição de uma cena ou imagem, com velocidade mais rápida que a original.
FEEDBACK: do inglês, imagem recuperada do passado; é o efeito provocado quando a câmera é direcionada para a tela do monitor que exibe a imagem que ela capta, mostrando uma espiral infinita que se modifica conforme se movimenta a câmera. Ver eco de imagem.
FILL LIGHT: ver luz secundária.
FIGURINISTA: a partir da sinopse e das reuniões de simulação, o figurinista cria os figurinos e a caracterização dos personagens. Elaboram os devidos orçamentos e zela por seu cumprimento. Cria ou adapta os trajes e acessórios usados por atores e figurantes, seleciona os tecidos e outros materiais a serem utilizados na confecção das peças e da caracterização, acompanha a execução dos modelos idealizados bem como da maquiagem e do penteado. Orientam os assistentes, maquiadores a cabeleireiros no desenvolvimento da novela. Quando necessário, acompanha as gravações para garantir a qualidade final do figurino e da caracterização dos personagens.
FIGURINO: também chamado vestuário ou guarda-roupa; é composto por todas as roupas e os acessórios dos personagens, projetados e/ou escolhidos pelo figurinista, de acordo com as necessidades do roteiro e da direção da película e as possibilidades do orçamento. O vestuário ajuda a definir o local onde se passa a narrativa, o tempo histórico e a atmosfera pretendida, além de ajudar a definir características dos personagens.
FIGURANTES: apenas figuram no espetáculo. Podem ser pessoas que aparecem na fila de um banco, a moça que passa por uma rua, ou os convidados de uma festa.
FLICAGEM: é a pulsação da luz nas partes claras da imagem, dando a impressão de um "pisca-pisca" acelerado.
FLICKER e FLICKERING: cintilação da luz; ver flicagem.
FLIP: efeito digital que faz a imagem girar no eixo de comprimento.
FLY: efeito digital que faz a imagem voar do fundo até um ponto da tela ou ao contrário.
FOLHETIM TELEVISIVO: é um gênero televisual do campo da ficção, próximo da série televisiva, com esta diferença que o folhetim é uma história, parcelada, cujos segmentos são chamados capítulos, sendo que cada um é a continuação do precedente, contrariamente as séries televisivas, que é uma sucessão de histórias independentes (chamadas episódios), com um único laço a presença de um ou várias personagens recorrente. Os folhetins de longa duração, com muitos capítulos, são chamados de telenovela. Já os de curta duração de minisséries.
FOOT CANDLE: unidade de medida da intensidade de iluminação. É determinada utilizando uma candela (fonte de luz padrão em Física) a distância de 1 pé de uma superfície branca banhada com óxido de magnésio e cuja dimensão é de 1 pé quadrado.
FOTOGRAMA: cada um dos quadros que compõem a imagem.
FR3:  abreviatura de France Régions 3, canal público parisiense.
FRAME: (quadro) imagem eletrônica completa. O quadro é constituído por dois campos (field). Nos sistemas PALM e NTSC um quadro é formado por 525 linhas a uma freqüência de 60 Hz.
FRAME STORE: dispositivo que armazena quadros ou frames para exibi-los posteriormente.
FREQÜÊNCIA: número de oscilações ou vibrações que acontecem igualmente em um determinado tempo.
FUNDO INFINITO: fundo de uma só cor em que seus ângulos são ocultados.
FUSÃO: processo de mesclagem de duas fontes diferentes de vídeo. Pode ser usada a mesma expressão para áudio (ver mixagem).

terça-feira, 8 de março de 2011

EDITH HEAD - MINHA GRANDE INSPIRAÇÃO

Edith Claire Posener nasceu em Nevada, nos EUA, em 1897. Já adulta, mudou-se pra a Califórnia, onde se formou em espanhol, passando a dar aulas dessa língua. Em seguida, lecionou artes de dia, se aprimorando a noite, no Chouinard Art College.
Em 1923, ela se casou com Charles Head. O casamento durou até 1936, mas o sobrenome ela carregou até a morte.
Em 1924, ela foi contratada como Figurinista da Paramount, onde trabalharia até 1967. Na década de 1930, já era considerada uma das maiores (e melhores) Figurinistas de Hollywood.
Em 1967, ela se mudou para a Universal, após 44 anos de Paramount. Provavelmente, seguiu o Diretor Alfred Hitchcock, que havia "migrado" para lá em 1960.
Em 1940, ela se casou com o Diretor de Arte Wiard Ihnen. Esse casamento duraria até 1979, ano da morte dele. Edith morreu em 1981, pouco antes de completar 84 anos.

Edith Head foi uma Figurinista, mas não uma Figurinista qualquer, e sim, A Figurinista. Para se ter uma idéia de sua fama, ela recebeu oito Oscar de Melhor Figurino e, é sempre lembrada quando o assunto é a História do Cinema. 
Ela concorreu ao Oscar 35 vezes (entre 1948 e 1966), vencendo 8. Além disso, os figurinos criados por ela foram vistos por milhões de pessoas, no mundo todo, sendo copiados aos milhares e influenciando a moda, numa época em que não haviam bancas de revistas, revistas de moda e nme desfiles vistos na TV. O cinema acabava sendo a fonte de costureiros, modelos e clientes, desejosas de "andar na moda".

 Sua tragetória:

1950 - nesse ano, Edith vestiu Olivia de Havilland (1916/) para o filme A Herdeira. Foi indicada ao Oscar e venceu (sua primeira vitória);
1951 - neste ano, Edith vestiu Hedy Lamarr (1913/2000) para o filme Sansão & Dalila e Betty Davis (1908/1989) para o filme A Malvada. Indicada duas vezes ao Oscar, voltou para casa com duas estatuetas;
1952 - Neste ano, Edith vestiu Elizabeth Taylor (1932/) para o filme Um Lugar Ao Sol. Foi sua quarta vitória, em cinco indicações;
1953 - Edith foi indicada ao Oscar pelo Figurino de O Maior Espetáculo da Terra, de Cecil B. DeMille e Carrie - ela vestiu a atriz Jennifer Jones (1919/2009);
1954 - Edith vestiu Audrey Hepburn (1929/1993), para o filme Férias em Roma. Indicada ao Oscar, teve sua quinta vitória;
1955 - neste ano, novamente Edith vestiu Audrey Hepburn, desta vez para o filme Sabrina. Apesar dos figurinos serem de Hubert de Givenchy, os créditos foram para Edith Head, que levou seu sexto Oscar;
1956 - Edith foi indicada ao Oscar por vestir Grace Kelly (1929/1982) para o filme Ladrão de Casaca. Também foi indicada por vestir Anna Magnani (1908/1973) para Rosa Tatuada;
1957 - foi indicada pelos figurinos de Os Dez Mandamentos, de Cecil B. Demille e O Orgulhoso e O Profano (vestiu Deborah Kerr - 1921/2007);

1958 - indicada pelos figurinos de Funny Face, com Audrey Hepburn;

1959 - indicada pelo figurino de O Corsário, de Cecil B. DeMille;

1960 - indicada por dois filmes: A Lágrima que Faltou (The Five Pennies) e O Calvário da Glória (Career);

1961 - novamente, foi indicada por dois filmes: Pepe e Os Fatos da Vida. Venceu pelo segundo (sétima vitória);

1962 - foi indicada por vestir Betty Davis em Dama Por Um Dia;

1963 - novamente, dois filmes: Minha Gueixa (vestiu Shirley MacLaine - 1934/) e O Homem Que Matou O Facínora;

1964 - indicada para três filmes: Amor Daquele Jeito, Esposas e Amantes e O Preço de Um Prazer (vestiu Natalie Wood - 1938/1981);

1965 - indicada a dois filmes: A Senhora e Seus Maridos (vestiu Shirley MacLaine) e A Casa Não É Um Lar;

1966 - indicada por Inside Daisy Clover (com Natalie Wood) e Uma Vida em Suspense;

Um detalhe não pode passar em branco, entre os anos de 1949 e 1966, haviam prêmios por Melhor Figurino em Filme Colorido e Melhor Figurino por Filme Preto-e-Branco. Por isso que, em 1951, 1953, 1956, 1957, 1961, 1963, 1964, 1965 e 1966 Edith Head foi indicada para mais de um filme:

1967 - indicada pelo filme O Oscar;

1970 - indicada pelo filme Charity, Meu Amor, com Shirley MacLaine;

1971 - indicada pelo filme Aeroporto;
1974 - indicada pelo filme Golpe de Mestre, foi o último Oscar de Edith Head;

1976 - indicada por O Homem Que Queria Ser Rei;

1978 - indicada por Aeroporto 77;

Também vestiu Veronica Lake (1922/1973), Ingrid Bergman (1915/1982), Gloria SwansonRita Hayworth (1918/1987) e Sophia Loren (1934/), entre tantas outras. (1899/1983),


Uma das primeira roupas que marcaram época foi o sarongue usado por Dorothy Lamour (foto) no Filme O Furacão (1937);
Em 2004, a Pixar/Disney criou a personagem Edna Mode, no filme Os Incríveis. Tanto a aparência, como a personalidade da personagem, são cópias de Edith Head..


Fonte:
http://rogercinema.blogspot.com/
www.adorocinema.com/filmes/incriveis/

DICA DE LIVRO

COLEÇÃO FUNDAMENTOS DE DESIGN DE MODA

                                              
Tudo sobre como uma coleção é formada, para quem é desenhada e como é lançada. Conheça os diferentes tipos de tecido, maquinários e métodos de fabricação. Entenda o mercado da moda e os diferentes cargos que fazem parte dessa indústria. Com este guia, você estará pronto para se inserir no mundo fashion!

 
Pesquisa e Design
Pesquisa e Design introduzem os principais aspectos da pesquisa de moda com explicações concisas e exemplos de projetos contemporâneos. Dos tipos de briefing à escolha de temas e conceitos, do desenho à modelagem, dos croquis básicos ao desenvolvimento de peças personalizadas, o leitor vai aprender tudo o que precisa para começar, formatar e processar seu trabalho de criação. Totalmente colorido, este é o guia ideal para todos os interessados no mundo da moda.

Tecidos e Moda
Tecidos e Moda apresenta os principais tecidos utilizados na fabricação de peças de vestuário e suas características com explicações concisas e exemplos de projetos contemporâneos. Dos tipos de fio aos processos de acabamento, do bordado à ornamentação, do design à produção têxtil, o leitor vai aprender tudo o que precisa para escolher o tecido certo para suas criações. Totalmente colorido, este é o guia ideal para todos os interessados no mundo da moda.

    

Construção de Vestuário
Oferece uma apresentação ilustrada às principais etapas que envolvem a construção de uma roupa, da modelagem e moulage a técnicas de corte e costura e acabamento. Anette Fischer mostra passo a passo o processo, ensinando a teoria, as habilidades práticas e a técnica que você precisa para ser bem-sucedido na área.

Fonte:
http://modafeevale.wordpress.com/livros-da-moda/

GLOSSÁRIO TÉCNICO DO FIGURINISTA


1 – LINGUAGEM TÉCNICA

EEE
EDIÇÃO NÃO-LINEAR: edição em que as cenas ou os trechos estão armazenados digitalmente no computador estando disponíveis imediatamente.
EDL: abreviatura de Edit Decision List, relação das edições executadas ou a executar.
EFEITO MOSAICO: efeito digital que fragmenta a imagem em pequenos quadrados.
EFP: abreviatura de Eletronic Field Production, termo usado para designar equipamentos destinados a realização de programas (produções) de alta qualidade.
EIXO DE CÂMERA: regra utilizada que determina o deslocamento de uma câmera em um ângulo de 180 graus.
ELEMENTO DE IMAGEM: ver pixel.

ENREDO: conjunto de peripécias que constituem uma obra de ficção.

ENCENAÇÃO: conforme Cunha (1982), o termo encenação vem do latim scena ou sccaena, palavra derivada do grego skene, significando originalmente tenda. É a manifestação que, por meio de um conjunto de atitudes, escolhas, seleções, expressa uma proposta humana, bem demarcada e definida. Ela só acontece quando existe o espectador, uma platéia ou alguém que se comunique algo; em linguagem semiótica, um receptor. Cena diz respeito a uma relação, em principio, espaço-temporal, na qual algum acontecimento se registra, em um certo momento e lugar delimitado.
ENZIME WASH: dá aspecto envelhecido ao tecido. A lavagem enzimática é feita a 40° C por 60 minutos. Depois, o tecido passa por um processo de amaciamento.

EPISÓDIO: ações acessórias, ligadas à principal.

ESCALETA: é o planejamento da ação dramática ao longo de vários capítulos. Em reuniões periódicas, o autor titular define com seus colaboradores o que vai acontecer nos capítulos seguintes. Depois, detalha cada seqüência a ser escrita e delega tarefas.
ESPECTADOR: aquele que vê qualquer ato; testemunha; aquele que assiste a qualquer espetáculo.
ESPETÁCULO: como se sabe o conceito de espetáculo unifica e explica uma grande diversidade de fenômenos aparentes que inscreve a moda no sistema vestimentar que transfigura seus pensamentos. As suas diversidades e contrastes são as aparências organizadas socialmente, que devem, elas próprias, serem reconhecidas na sua verdade geral. Considerado segundo os seus próprios termos, o espetáculo é a afirmação da aparência e a afirmação de toda a vida humana, socialmente falando, como simples aparência.
Mas a crítica que atinge a verdade do espetáculo descobre-o como a negação visível da vida; uma negação da vida que se tornou visível, justamente por ser então, uma forma mais elevada da alienação que encanta, hipnotiza e marca o espectador seja ele falado, cantado ou dançado, o importante é o geral da fantasia, é a missão comprida, a mensagem transmitida e entendida. Não importa quão grande seja o espetáculo representado, se possui muitos figurinos, atores e grandes cenários, e é uma produção feita com muitos recursos financeiros, o importante é saber trabalhar com as linguagens, com os tecidos, cores, texturas, saber identificar as necessidades da cena, saber criar um mundo de fantasia para encantar o público e trazer uma harmonia visual com todos os elementos cênicos.         (BINGEMER, 2005: www.adital.com.br/site/noticia
_imp.asp?cod=17639&lang=PT).
Ele é algo muito diferente de uma simples teoria da “manipulação” ou da “falsa consciência”; ele é possível viver diretamente uma representação da realidade, na qual as imagens que se destacam de cada aspecto da vida se unificam num “pseudomundo” onde passam a ser admiradas, por parte do espectador. Para que haja este entendimento é necessária a emissão de uma mensagem a alguém dentro do espetáculo, através das roupas e acessórios.
“As imagens", os "meios de comunicação" ou "a política” aparecem como categorias que conservaram uma lógica própria. Reinterpretado sob essa ótica, o conceito de espetáculo não parece distinguir muito de algo como a “mitologia”, de Regis Debray ou das ou das afirmações Jean Baudrillard, para quem, de agora em diante, tudo é uma imagem que não reflete mais uma “realidade". Mas, em Debord, a "imagem" não é um fator circunscrito, separado da totalidade social, “Espetáculo” é toda substituição do vivido e sua representação, toda situação em que a contemplação passiva de uma imagem – em sentido duplo – substitui o viver na primeira pessoa”.( JAPPE, 1997) em (BINGEMER, 2005: www.adital.com.br/site/noticia_imp.asp?cod=17639&lang=PT).
Diante desta citação, é possível compreender o porque do século XX nos EUA ser considerado o século das imagens. E o cinema americano ser sem dúvida um dos espetáculos mais suscetíveis para entender os coração e a mente das pessoas em lugares tão diferentes e peculiares.
            O que nos permite ver o espetáculo como algo grandioso, positivo, indiscutível e inacessível, sua única mensagem é "o que aparece é bom o que é bom aparece". A atitude que ele exige por princípio é aquela aceitação passiva que, na verdade, ele já obteve na medida em que aparece sem réplica, pelo seu monopólio da aparência. O espetáculo não quer chegar a outra coisa senão a si mesmo. Na forma do indispensável adorno dos objetos hoje produzidos, na forma da exposição geral da racionalidade do sistema, e na forma de setor econômico avançado que modela diretamente uma multidão crescente de imagens-objeto, o espetáculo é a principal produção da sociedade atual.
            São inúmeras as formas de representações que podem ser reconhecidas como espetáculo. Entre elas está: o teatro, a telenovela, o musical, os filmes, as minisséries, o balé na sua essência, a encenação da morte de Jesus na Semana Santa no interior do país, o show da super star Madonna com inúmeras performances e trocas de figurinos entre outras.
            “A vida imaginária dos deuses e heróis, são uma imagem que faz com que os "mortais" tentem suprimir sua vida tediosa, sonham em ser como eles, e viver suas aventuras, e o filme que é uma duplicação da vida, projeta essa identificação, fazendo dos atores e atrizes modelos e espelhos de imitações, e até mesmo uma mercadoria, é a multiplicação da sua imagem, uma potência mítica que atrai febrilmente. Segue-se o regime alimentar e corporal da estrela. Adotam-se maquiagem e os cosméticos que ela usa, imitam-se sua toilette, seu comportamento e seus tiques”. (MORIN, 1989: 67) em (http://www.artes.com/sys/sections.php?op=view&artid=15&npage=3).
            Enquanto parte da sociedade, o espetáculo concentra todo o olhar e toda a consciência. Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido e da falsa consciência; a unificação que realiza não é outra coisa senão a linguagem oficial da separação generalizada.
O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas mediatizada por imagens. O espetáculo não pode ser compreendido como abuso do mundo da visão ou produto de técnicas de difusão massiva de imagens. Ele é uma visão cristalizada do mundo. No mundo realmente invertido, o verdadeiro é um momento do falso, é uma atividade especializada que pelo conjunto das outras. É a representação diplomática da sociedade hierárquica perante si própria, onde qualquer outra palavra é banida, onde o mais moderno é também o mais arcaico. A origem do espetáculo é a perda da unidade do mundo e a expansão gigantesca do espetáculo moderno  exprime  a   totalidade  desta  perda.    (http://antivalor.vilabol.uol.com.br/textos
/krisis/iappe/tx)
            Eis por que o espectador não se sente em casa em parte alguma, porque o espetáculo está em toda a parte. Eis por que nossos valores mais profundos têm dificuldade de sobreviver em uma sociedade do espetáculo, porque a verdade e a transparência, que tornam a vida realmente humana, dela são banidas e os valores enterrados sob o escombro das aparências e da ­mentira que separam em vez de unir. (DEBORD, 1997).
Resumindo podemos dizer que espetáculo não é mais do que a linguagem comum desta separação. O que une os espectadores não é mais do que uma relação irreversível com o próprio centro que mantém o seu isolamento. O espetáculo reúne o separado, mas reúne o enquanto separado, confundindo o mundo real com a realidade que é apreciada.
 
ESPELHOS DICRÓICOS: conjunto de espelhos em forma de prisma colocado no interior da câmera de vídeo para decompor a luz.
ESTÉREO: do inglês stereo, sistema que se utiliza de dois ou mais canais para dar noção de espaço (esquerda, direita, frente e trás).
ESTEREÓTIPO: forma compacta obtida pelo processo estereotípico; repetição de gestos amaneirados, transformando – a em forma compacta, por meio de modelagem de uma matriz.
ESTILO: maneira de exprimir os pensamentos, falando ou escrevendo; moda; maneira de tratar; de viver; procedimento, conduta, modos,etc.
EXPLOSÃO: efeito digital que transforma uma imagem em vários fragmentos.

GLOSSÁRIO TÉCNICO DO FIGURINISTA


 1 – LINGUAGEM TÉCNICA

DDD
DAT: abreviatura de Digital Áudio Tape, sistema de gravação de áudio digital.
DBS: abreviatura de Direct-to-home Broadcast Satellite, sistema em que o telespectador recebe sinal, através de antena parabólica, diretamente de um satélite de comunicação.
DRAMATURGIA: é a arte de composição do drama e sua apresentação no palco onde, o dramaturgo ao escrever uma peça teatral, cria personagens e conflitos que, ao serem apresentados, dão a impressão de que aquilo está acontecendo “aqui e agora”. Porém a dramaturgia não está relacionada somente ao texto teatral, ela está presente em toda obra escrita cm o intuito de se contar uma história como: roteiros cinematográficos, romances, contos e telenovelas.
DECIBEL ou DB: medida que expressa relação de potência ou tensão.
DECODER: oposto ao encoder.
DECUPAR: vem do francês découper, que significa “cortar em pedaços”.
DECUPAGEM: decompor um roteiro em planos seqüenciais, com as indicações importantes para a gravação das cenas, dos atores e materiais necessários para o espetáculo.
DEFINIÇÃO: qualificação dada à uma imagem quanto a referência de captação e reprodução de detalhes.
DIGITAL: oposto ao analógico. Sistema que utiliza a forma binária (diz-se aquela que usa combinação dos números binários 1 e 0 alternadamente), de modo a manipular informações sem a perda de qualidade da mesma.
DIGITALIZADOR: aparelho que permite digitalizar uma imagem.
DIGITALIZAR: transformar informação analógica em digital.
Diretor: Pessoa responsável pela concepção do espetáculo. Orienta os atores, determina o enquadramento, coordena o trabalho dos principais elementos envolvidos no espetáculo.
DOLLY: carrinho onde é fixada a câmera para a execução de movimentos suaves em qualquer direção.
DOUBLAGE: ação de forrar.
DRAMA: filmes que buscam contar histórias "sérias". Podem ser dramas históricos (como A rainha Cristina, com Greta Garbo) ou contemporâneos (como Sindicato de ladrões”, de Elia Kazan, ou “A primeira noite de tranqüilidade”, de Valério Zurlini). De um ou outro modo, têm como centro a discussão de aspectos da vida pessoal dos personagens (dinheiro, felicidade amorosa, poder etc.) e, portanto, dos espectadores. Um subgênero importante é o melodrama, ou drama romântico, que se prende, sobretudo aos aspectos emocionais da vida - morte de pessoas queridas, amores impossíveis (como “Palavras ao vento”, de Douglas Sirk ou “Quando o amor é cruel”, de Luigi Comencini).
DTH: abreviatura de Direct-to-home, sistema em que o telespectador recebe sinal, através de antena parabólica ou cabo.
DV: abreviatura de Digital Video, sistema de gravação digital de alta definição, desenvolvido pela união das empresas Hitachi, JVC, Mitsubishi, Panasonic, Sanyo, Sharp, Sony, Thompson, Toshiba e Philips, no final de 1993.
ECO DE IMAGEM: ver feedback.
EDIÇÃO: montagem de áudio ou vídeo em que são decididas as ordens em que serão exibidas.
EDIÇÃO LINEAR: edição em que para a escolha das cenas, é necessário percorrer a fita.

GLOSSÁRIO TÉCNICO DO FIGURINISTA


1 – LINGUAGEM TÉCNICA
CCC
CABELEIREIRO: fazem penteados dos artistas, adequando os atores as personagens, de acordo com as indicações do responsável pela caracterização: tinge, corta, penteia os cabelos ou aplica cílios postiços. Visando à continuidade das cenas, mantém os cortes, penteados e tonalidades usadas no tingimento para a caracterização dos atores. Acompanha as gravações para efetuar os retoques necessários nos penteados e/ou nas caracterizações.
CBS: abreviatura de Columbia Broadcasting System, rede de rádio e televisão americana.
CD: abreviatura de Compact Disc, disco digital por leitura de raio laser.
CDR: abreviatura de Compact Disc Record, disco digital gravável.
CHROMA-KEY: efeito que consiste em insertar uma imagem sobre outra através do anulamento de uma cor padrão, como por exemplo o azul.
CLIP: imagem rápida, de curta duração.
CLIPPING: operação automática realizada por equipamentos de vídeo, retém os altos níveis de luminosidade.
CAMAREIRO: ajuda os atores e outros participantes no uso da roupagem. Encarrega-se da conservação das peças do vestuário utilizadas no espetáculo, providenciando limpeza, reparos, etc. Auxiliam os atores e figurantes a vestir as indumentárias cênicas, organiza o guarda-roupa e a embalagem dos figurinos em caso de viagem.
CÂMERA ESCURA: caixa escura e lacrada que possui um orifício por onde passam raios de luz, que projetam imagens externas invertidas na parede interna oposta ao furo.
CARACTERIZAÇÃO: ato ou efeito de caracterizar-se; arte e técnica que, por meio de recursos materiais (maquiagem, máscaras, indumentária, etc.); conferem ao ator características físicas que completarão a personagem que ele vai representar.

CAST: do inglês, elenco.

CASSETE: fita magnética compactada em cartucho.
CATV: abreviatura de Cable Television, televisão que hoje chamamos de tevê a cabo.

CENA: unidade mínima significativa do roteiro.

CENÁRIO: do italiano scenario, do francês, décor. Espaço onde se pode criar a realidade visual onde se dá a cena.

CENÓGRAFO:  também chamado diretor de arte, coordena a parte visual, sob as ordens do diretor. Cabe a ele escolher as peças (móveis, quadros e objetos) que caracterizam o ambiente do espetáculo.

CLEAN: limpo. É a modelagem leve, limpa, com detalhes indispensáveis, tornando o estilo desprovido do supérfluo, com a pureza do detalhe. Não confundir, porém clean com monótono.
COADJUVANTE: faz desde segundos papéis até pequenos papéis. São chamados também de atores de composição. Raramente chamam a atenção do público, mas de sua atuação depende boa parte do sucesso do espetáculo.
COLOR BARS ou CB, padrão de barras coloridas, de formato internacional, que serve para projetar circuitos eletrônicos de vídeo, para regulares amplificadores de vídeo e para recalibrar monitores, câmeras etc. As barras coloridas, em preto e branco, dão uma reprodução tonal dos cinzas em escala crescente, começando pelo cinza mais claro, da cor amarela, passando pelas cores cian, verde, magenta, vermelha e azul (a mais escura), ladeadas por uma barra branca a 75% na extrema esquerda e uma barra preta na extrema direita.
COLOR CORRECTOR: aparelho destinado a corrigir distorções cromáticas da imagem.
COLOR FRAME: circuito eletrônico que permite o sincronismo das cores na edição.
COMÉDIA: filmes de humor. Divide-se em várias tendências como, por exemplo, o burlesco (os Irmãos Marx, Jerry Lewis), a comédia sofisticada (os filmes de Ernest Lubitsch ou de Woody Allen); podem ser também comédias dramáticas, em que se misturam partes de humor em uma história “séria”.
COMMEDIA DELL’ARTE: forma de comédia italiana renascentista, que floresceu entre os séculos XVI e XVIII. Com uma idéia de profissionalização, procurou distinguir os atores desses gêneros de comédia do amadorismo do intérprete medieval. Era realizada por atores itinerantes que usavam máscaras identificando tipos específicos dentro da trama (Arlequim, Pantaleão, Briguela, Doutor, etc.). Os textos da Commedia dell’Artetraziam apenas breves indicações das falas dos intérpretes e marcações de entradas e saídas de cena, e as peças eram sucessões de eventos que dependiam mais de atores do que de autores. O gênero exerceu grande influência na evolução posterior do teatro, dando origem à comédia literária de Moliére e Marivaux, e à ópera-bufa, de Pergolese e Cimarosa.
COMPLEMENTO: tudo que completa com equilíbrio perfeito um traje; completa o vestuário: sapato, cinto, meias, etc.
COMPUTAÇÃO GRÁFICA: imagem sintetizada por computador que possui forma e movimento calculados automaticamente pelo computador.
CÓPIA DE SEGURANÇA: ver back up.
CONTRA LUZ: luz oposta à luz principal, cuja a finalidade é dar contorno a figura iluminada proporcionando a noção de volume, destacando-a do fundo, dando a sensação de profundidade entre a figura iluminada e o cenário. A posição de altura da contra luz deverá estar entre 45 graus (para não ser captada pela lente da câmera) até 60 graus (se ultrapassar esse ângulo poderá começar a iluminar a frente da figura). Essas regras podem variar conforme as necessidades.
CONTINUISTA: é aquele que fica o tempo todo de olho nas cenas, prestando atenção à continuidade dos cenários, indumentária e caracterização dos personagens, antes e durante a gravação, para garantir o encadeamento lógico entre as cenas. Indica à equipe de figurinos e de caracterização a ordem seqüencial de roupas, penteados e maquiagem por cena, com base no roteiro de gravação. Informa e orienta o editor de VT sobre o material gravado e as mensagens do diretor. Ele assessora o diretor de programa quanto ao ritmo de gravação, a continuidade da ação dramática, luz, efeitos, etc. Por causa das gravações externas, o continuista está sujeito a constantes deslocamentos. Sua responsabilidade com o produto final – a cena gravada – é muito grande, porque uma falha na continuidade só será corrigida se for detectada pelo editor de TV ou pelo sonoplasta e se houver tempo e recursos disponíveis para a regravação.
CORSELETARIA: palavra usada pela figurinista Emília Duncan para indicar o ato de criar corseletes (nome derivado do francês, corselet, diminutivo de cors, hoje corps ‘corpo’), ou seja, a parte superior da indumentária feminina, ajustada ao peito, como um corpete.
COSTUREIRA: confecciona trajes para as novelas, a partir das idéias concebidas pelo figurinista ou pelo cenógrafo.
CRISTAL LÍQÜIDO: liquido utilizado para substituir os sistemas de tubos de imagem em aparelhos de receptores de televisão.
CROMINÂNCIA: combinações dos sinais de cores da imagem.
CUE: marcação destinada ao controle de início e término de uma gravação ou de trechos em videoteipe.