domingo, 27 de outubro de 2013

37ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

O cartaz da Mostra faz uma homenagem a Stanley Kubrick com a aquarela feita por sua esposa, Christiane Kubrick. A imagem foi feita durante as filmagens de “Barry Lyndon’" na Irlanda. Rehearsal in the rain (Ensaio na Chuva), de 1974, representa o diretor e um de seus atores nos ensaios antes das filmagens.
Mais informações: http://www.sescsp.org.br

domingo, 11 de agosto de 2013

PURA INSPIRAÇÃO - FIGURINOS DO GRANDE GATSBY

Os looks da protagonista Daisy, interpretada por Carey Mulligan, é o principal destaque do figurino de "O Grande Gatsby" e sua personalidade frágil e fútil é retratada em sofisticados vestidos de festa, que a personagem usa durante o dia e a noite, inspirados nos anos de 1920.

Vale a pena se inspirar e arrasar!!!!!

terça-feira, 30 de julho de 2013

DICA DE FILME: O GRANDE GATSBY

Nick Carraway (Tobey Maguire) tinha um grande fascínio por seu vizinho, o misterioso Jay Gatsby (Leonardo DiCaprio). Após ser convidado pelo milionário para uma festa incrível, o relacionamento de ambos torna-se uma forte amizade. Quando Nick descobre que seu amigo tem uma antiga paixão por sua prima Daisy Buchanan (Carey Mulligan), ele resolve reaproximar os dois, esquecendo o fato de ela ser casada com seu velho amigo dos tempos de faculdade, o também endinheirado Tom Buchanan (Joel Edgerton). Agora, o conflito está armado e as consequências serão trágicas.
FIGURINO: Catherine Martin

segunda-feira, 3 de junho de 2013

DICA DE LIVRO

Diário de Pesquisadores: traje de cena. 

Um livro especial com artigos de 28 pesquisadores, tratando sobre o traje de cena e o cinema, o teatro, a TV, a dança, sua relação com a moda e a antropologia do traje. Na capa, a linda atriz Sara Antunes, em foto e cenário de Analú Prestes para o espetáculo “Sonhos para vestir”.
Pela Estação das Letras e Cores

segunda-feira, 13 de maio de 2013

DICA DE LIVRO






Michael Bush,  designer de Michel Jackson criou um livro falando sobre a influência das roupas na moda e na cultura pop do rei do ritmo. O livro conta com fotografias do processo de criação e croquis com roupas icônicas do astro, como as luvas de cristais e a jaqueta vermelha e preta de Thriller.

domingo, 5 de maio de 2013

DICA DE LIVRO

O livro “Entre Tramas, Rendas e Fuxicos – O Figurino na Teledramaturgia da TV Globo” conta a história de quatro décadas de produções da emissora. O período engloba as novelas produzidas desde "Sheik Agadir", de 1965, a "Paraíso Tropical", de 2007.


A obra traz 400 páginas ilustradas com mais de 200 imagens, entre fotos, croquis, pranchas, desenhos e capas de revistas. Para resgatar décadas de história, 18 figurinistas da emissora participaram da construção do livro. O esforço ajudou a resgatar 40 anos de teledramaturgia. Lançado pela editora Globo, a obra é um projeto do "Memória Globo", da Central Globo de Comunicação.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

GLOSSÁRIO TÉCNICO DO FIGURINISTA

2 - MATERIAIS E DENOMINAÇÕES


UUU
URDUME(ver Urdidura): ato ou efeito de urdir; urdimento;  urdume; o conjunto dos fios dispostos no tear paralelamente ao seu comprimento, e por entre os quais passam os fios da trama.


VVV
VELCRO: tipo de fecho que é uma espécie de fita felpudas e sintéticas, compostas de macho e fêmea, utilizado em aberturas que não sofram muita pressão.
VIÉS: o sentido diagonal ou o ângulo de 45 graus quando a trama é entrelaçada ao urdume.
VISCOSE: fibra proveniente de celulose regenerada a partir de algodão ou polpa de madeira.
VISTA: abotoamento escondido sob tira de tecido, geralmente usado em casacos.
VIVO: fita ou tecido colocado sobre a costura para esconder ou decorar a bainha.



XXX
XADOR: traje feminino usado em alguns países mulçumanos, especialmente no Irã, que cobre todo o corpo, à exceção dos olhos.
XALE: pedaço de tecido quadrado ou retangular usado em volta dos ombros e amarrado frouxamente sobre o busto. Os primeiros xales usados como peças de alta moda chegaram à Europa no século XVIII, levados pelos soldados britânicos e franceses que voltavam das guerras na Índia. Os padrões e modelos desses xales influenciaram as versões européias durante os cem anos seguintes. No Reino Unido, os centros de tecelagem de Norwick e Paisley produziam inúmeros modelos de xale durante o século XIX. No início da década de 1880, os xales eram pequenos quadrados de seda; a partir da década de 1830, porém, surgiam como implantes peças de moda. As saias ficaram mais rodadas, e capinhas e mantos tornam-se insuficientes porque não cobriam adequadamente a exagerada silhueta. Os xales eram a alternativa, tanto dentro quanto fora de casa. Variavam das compridas e estreitas estolas das décadas de 1830 e 1840 aos enormes xales das décadas de 1850 e 1860. Xales indianos, principalmente os com motivos de “cone” de caxemira, foram muito usados durante todo o século XIX. Lojas especializaram-se em xales de algodão, renda, seda ou lã; lisos, estampados, bordados e, freqüentemente, franjados. Os xales continuam em moda no século XXI.



ZZZ
ZIBELINA: mesmo que marta-zibelina, espécie de marta, e a pele desse animal, usada na confecção de casacos, estolas, etc.
ZIQUEZAQUE: ponto de costura usado com fins decorativos ou para permitir que a costura estique no local.

quinta-feira, 14 de março de 2013

GLOSSÁRIO TÉCNICO DO FIGURINISTA

2 - MATERIAIS E DENOMINAÇÕES


TTT
TACTEL: tecido com fio de poliamida ou poliéster que passa pelo processo de “taslanização” – obtenção de pontos de encrespamento do fio por meio de jatos de ar comprimido.
TAFETÁ: tecidos lustrosos e armados, de seda ou poliéster, de trama fina e superfície com leve nervura no sentido da trama. É um dos mais antigos tecidos conhecidos pelo homem.
TAILLEUR: costume; conjunto de saia e casaco consagrado por Chanel, que simplificou o corte e adotou como roupa para diferentes ocasiões.
TAILOR: do inglês: alfaiate.
TECIDO: diz-se de um produto manufaturado, em forma de lâminas flexíveis, resultantes do entrelaçamento ordenado ou não de fios ou fibras têxteis entre si; O tecido pode ser de acordo com sua estrutura (formação): especial, não tecido, comum, malha e laçada.
TECIDO DE ALGODÃO: tecido de fibra natural vegetal extraída da semente do algodoeiro.
TELA: tipo de ligamento em que se utiliza a mesma quantidade de fios, tanto na trama como no urdume. Seda.
TERGAL: marca registrada (trade mark); tecido de fibra sintética que “não amassa e não perde o vinco”.
TERNO: traje masculino composto de paletó, calça e colete.
TEXTURIZAÇÃO: processo de obtenção de pontos de encrespamento dos fios por torção e fixação térmica; a texturização tem o objetivo de fornecer ao fio uma melhor textura e aparência, aumentando o aquecimento e a absorção e diminuindo a possibilidade de formação de bolinhas sobre o tecido.
TIE-DIE: é uma técnica de tingimento em que áreas do tecido ou da peça são amarradas com barbantes e mergulhadas na tinta, obtendo-se um motivo irregular e difuso.
TOP: a parte de cima do vestuário feminino, como uma mistura de miniblusa e bustier.
TRENCH-COAT: agasalho impermeável usado nas trincheiras pelos soldados ingleses durante a 1º Guerra; virou uma capa clássica no mais puro estilo Bogart, Bergmann, Bacal, Jackie Kennedy; casaco longo masculino ou feminino em diferentes tecidos.
TRICÔ: tecido de malhas entrelaçadas feito à mão, com duas agulhas especiais, ou à máquina. O tricô sempre foi muito usado, tanto para roupas funcionais quanto para roupas decorativas, em regiões rurais onde a lã era abundante. No século XIX, já se empregavam máquinas de tricô, mas somente no final desse século as peças de lã adquiriram grande popularidade. Na virada do século XIX para o XX, as mulheres tricotavam trajes elegantes, para serem usados fora de casa. Suéteres entraram em moda na década de 1920 e continuaram na de 1930. Durante as duas guerras, as mulheres tricotaram peças para os soldados, algumas das quais transformou-se em moda. Nos anos de 1950, fibras novas e mais flexíveis foram misturadas as lãs, aumentando a gama de desenhos, cores, texturas e possibilidades de uso. Nos anos 1960, o tricô estabeleceu-se fortemente no mundo da moda e, no final da década de 1960 e início da de 1970, houve um retorno do tricô artesanal, em grande parte devido à disponibilidade de fios em cores vivas e a padrões atualizados. Essa volta, particularmente nos anos 1970, associou-se à moda étnica.
TRAMA: o conjunto dos fios passados no sentido transversal do tear, entre os fios da urdidura; tela; fio grosso da seda; fio grosso com que se fazem certos tecidos.
TRASEIRO: diz-se da parte de trás de uma peça do vestuário.
TRANSPASSAR: passar além de; exceder; transportar de um lado para o outro. (na modelagem utilizamos muito o termo transpasse quando referimos a alguma linha, parte e ou detalhe que transpassa para o outro lado, posterior ao meio ou da metade do objeto a que se refere).
TRANSPASSADO: lapela bem larga cruzada na frente da roupa, geralmente com duas fileiras simétrica de botões.
TWEED: tecido de lã desenvolvido originalmente na Escócia, às margens do rio Tweed. A lã é cortada, os fios da trama são fantasias, com efeito, multicolor; tecido de lã cardada, grosso e rústico. Usado para ternos, mantôs, vestidos de inverno, etc.
TWIN-SET: peças germinadas. Exemplo: um cardigan com uma sweat-shirt; conjunto de blusa e casaco de tecido e padronagem iguais.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

GLOSSÁRIO TÉCNICO DO FIGURINISTA

2 - MATERIAIS E DENOMINAÇÕES


QQQ
QUADRIL:  região lateral do corpo humano, compreendido entre a cintura e a articulação superior da coxa; cadeira; anca.
QUIMONO: traje japonês solto, de mangas amplas, com faixa larga presa em volta da cintura, introduzido na Europa no final do século XIX. Sua forma, desenho, corte e simbolismo inspira pintores como Toulouse-Lautrec, que passou a usá-lo, e outros, que retrataram mulheres vestidas em quimonos. Transformando em símbolo de vanguarda, sintetizando as idéias, traços e conceitos espaciais japoneses, me termo de moda, o quimono tornou-se popular no final do século XIX e início do século XX, com suas linhas minimalistas podendo ser freqüentemente vistas em figurinos hollywoodianos na década de 1930. No decorrer do século XX, a forma do quimono vem sendo usada para robes.
QUÍTON: traje usado por ambos os sexos na Grécia antiga. Os compridos, até os tornozelos, eram destinados às mulheres; para os homens alcançavam os joelhos. Eram um retângulo da lã preso nos ombros.



RRR
RABO-DE-GALO: tipo de pluma, simulando o desenho das penas de um rabo de galo, muito utilizado em figurinos carnavalescos e de shows.
RÁFIA: fio industrializado das palmeiras africanas e americanas. Designada também o fio sintético que imita a ráfia.
REDINGOTE: do inglês “riding-coat” (traje de montaria); casaco ou vestido feminino, inteiro, ajustado na cintura, abrindo em evasê, abotoamento frontal duplo ou não, marcado nas costas com um martingale.
REGALO: agasalho para as mãos em forma cilíndrica, feito de pele, lã, cetim, tafetá ou pluma. Nas últimas coleções de “Haute-Couture” alguns mestres reeditaram com matelassê.
RENARD: do francês significa raposa. A mesma denominação para sua pele no vestuário; casaco de Renard.
RENDA: tecido delicado de linho, algodão, seda etc, cujos fios se entrelaçam compondo orifícios e desenhos, feitos à mão ou máquina.
RIBANA: malha com dupla face, uma diferente da outra.
RISCA DE GIZ: tecido com listras finas, geralmente de cores claras sobre. fundo escuro ...
ROCOCÓ: pensa-se que o termo deriva do francês “rocaille”, que significa “trabalho em pedra”. Termo usado para definir os estilos elaborados, frágeis e ornamentais de arte e arquitetura. Popular na Europa, na primeira metade do século XVIII.
ROULÉ (ROLE): gola alta e revirada no pescoço. Em malha ou lã e um clássico do inverno.
ROBE: indumentária intima feminina, geralmente, de mangas, comprida até os pés.


SSS
SAHARIENNE: roupa inspirada no uniforme dos legionários ingleses que serviram no deserto do Sahara.
Túnica com quatro bolsas (prega macho, lapela e botão), gola oficial, bermudão e cinto largo por cima da túnica. Um “must” em todas as coleções de Saint-Laurent.
SAINT-TROPEZ: calça justa no quadril, sem cós, umbigo a mostra, alargando as pernas para baixo em forma de sino (boca-de-sino).
SALOPETTE: jardineira (calça ou saia).
SARJA: tipo de ligamento da trama e do urdume com a técnica de tecer com o batimento salteado, resultando na trama em diagonal. Denominado, também, o algodão tecido com esta técnica.
SCARPIN (ESCARPAN): eterno e elegante sapato feminino. O modelo é clássico, básico, salto-alto, gáspea no lugar convencional.
SCHENTI: principal peça do vestuário masculino egípcio. Pano que recobria os quadris (tanga), sustentado por uma tira ou cinta.
SEDA: substância filiforme secretada pela lagarta da amoreira para formar o casulo. Também é denominado por seda o fio produzido a partir desta substância e o tecido em tela com este fio. Supõe-se que a seda tenha sido descoberta por volta de 2.640 a.C na China.
SEERSUCKER (ANARRUGA): tipo de acabamento com aplicação de resina termoplástica sobre tecidos naturais ou artificiais, que são submetidos a um amassamento fixado por alta temperatura e pressão. As fibras sintéticas sofrem o mesmo tratamento, mas sem a aplicação de resina.
SHANTUNG (XANTUNG): tecido em tela de fios de seda, rayon ou algodão, que se empregam fios fantasia com o resultado de elevações irregulares no sentido da trama. Hoje, o termo é utilizado para qualquer tecido grosso de aspecto. irregular.
SIANINHA: espécie de fita ondulada ou em ziguezague, geralmente feita de algodão, usada como adorno ou remate.
SILICONE: atualmente, usado também no vestuário, como opção para uma aplicação elástica e transparente, como, por exemplo, em alça de sutiã.
SILK-SCREEN: processo de reprodução de imagem sobre papel, vidro, metal, tecido com o emprego de um caixilho com tela de seda, nylon, aço inoxidável, etc; formando uma espécie de estêncil (máscara), no qual a tinta passa através dos ares permeáveis espremidas por um rolo ou puxador. Chama-se “silk screen” a estampa obtida por esse processo.
SOBRE-TINTO: tinturado; tingimento do tecido fabricado com o fio-tinto, como no caso do índigo, em que a trama é alvejada e o urdume é azul.
SOFT: tecido leve capaz de manter a temperatura do corpo em equilíbrio e indicado para vestuário de inverno e roupas esportivas.
SPADRILLE: sapato com solado em corda e base de lona.
SPENCER: paletó curto e ajustado, trunfo das passarelas internacionais. Masculino em preto ou branco; os femininos em brocados, veludos, redás e tafetá.
STONE WASHED aspecto de "usado" .obtido em peças que passam por lavagem industrial com pedras ou enzimas ..
STRASS: vidro que determina determinadas pedras preciosas ou diamantes, criada pelo joalheiro francês George Frédéric Strass (1700-1773); bijoux feita de vidro que imita pedras preciosas como o diamante.
STRETCH: a palavra inglesa significa esticar e diz respeito a tecidos com elasticidade obtida por meio de filamentos de poliéster texturizado.
STYLISTS: profissional que trabalha no backstage de um desfile conferindo o look final de um modelo, ajeitando roupas e acessórios, garantindo que está tudo lindo, tudo ótimo, tudo perfeito para o catwalk. Eles organizam todos os modelos para a entra na passarela e ajudam transportar o clima da coleção às meninas e meninos. Os stylists também trabalham em ensaios de moda e ... editoriais de revistas.
SWEATSHIRT: é a forma ou termo atual no que se refere aos suéteres e aos pulls.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

GLOSSÁRIO TÉCNICO DO FIGURINISTA

2 - MATERIAIS E DENOMINAÇÕES

NNN
NAPA: couro utilizado para confecção de roupas, sapatos e bolsas. Obs: couro de gado.
 NERVURA: prega finíssima e costurada.                    
NESGA: peça ou pedaço de tecido triangular que se costura entre dois tecidos como recheio para dar amplidão visual à peça.              
NOUVELLE LONGUEUR: novo comprimento de saia.
NÚMERO MÉTRICO (NM):  título; o peso é fixo (em gramas) e o comprimento variável (em metros).Ex: NM 40/1 = 40 metros desta linha pesam 1 grama.
NYLON: tecido sintético com resistência, brilho e certa elasticidade.

OOO
OBI: faixa japonesa feita de brocado de seda e forrada com cor contrastante. Geralmente a largura é de 35 cm por 1,20 a 1,80 cm de comprimento. Enrolado na cintura e amarrado nas costas com acabamento em grande laço.
OGIVA: decote; termo de arquitetura; diz-se “Ogiva” o decote cortado em “u” com uma fenda ao meio para baixo. Ressuscitado em 1987 por Cristian Lacroix.
OMBREIRA: tecido ou espuma pré-moldada colocado na roupa para acentuar a forma do ombro.
ORGANZA: tecido em tela, normalmente alvejado, de fibras brilhantes e lisas, leve mas endurecido pelo alto nível de torção do fio e do acabamento empapelado.
OURELA: significa orla, borda; é o arremate lateral dos tecidos produzidos em tear.
OVERLOQUE: peça de máquina de costura ou equipamento industrial que chuleia e corta as pontas do tecido, usado para dar acabamento.
OXFORD: tecido tramado com um fio tinto e um fio cru, deixando um aspecto bicolor, sendo o fundo branco. Inicialmente, este tecido era composto de puro algodão, mas hoje também é fabricado com poliéster.

PPP
PALA: pedaço de tecido que sustenta uma extensão de tecido maior de uma roupa,  por exemplo, entre os ombros de uma camisa ou dos quadris à cintura de uma saía
PALAZZO (PIJAMA): roupa de noite inspirada nos pijamas, comuns na década de 60, que vagarosamente vem sendo aceita como peça do quarda-roupa feminino.
PANAMÁ: sarja brilhante e leve, de algodão, usada em ternos, calças e camisaria.
PANTALONA: do francês “pantalon”; calça comprida de corte reto, as pernas têm a mesma largura em toda a extensão.
PÁREO: o detalhe básico é o transpasse frontal com fechamento em nó; amarração na cintura.
PASSAMANARIA: tira estreita em que, tecendo-se ou traçando-se fios de seda, produz um desenho. Na década de 1930, Coco Chanel adotou como acabamento dos tailleurs.
PATCHWORK: trabalho de agulha que consiste em reunir pedaços de tecidos. O que sempre foi uma maneira econômica de costurar para uso doméstico. Entrou na moda da década de 1960, quando surgiram casacos, calças, jaquetas e vestidos feitos de retalhos quadrados, redondos ou hexagonais; Aplicação ornamental de tecido, com inspiração nas colchas de retalhos, em que se justapõem pequenos pedaços de diversos tamanhos, cores, padrões e formas; Originário do artesanato finlandês.
PELETIZADO: uma das características do tecido peletizado é o sentido do pêlo, Na costura, é obrigatório que o sentido seja sempre o mesmo.
PELÚCIA: variedade de veludo, com pêlos mais. compridos, para imitar a pele de animais (pele fake).
PENCE: pequena prega costurada no avesso da roupa que vai se estreitando até desaparecer, usada para marcar ou apertar certas partes do vestuário.
PEPLOS: espécie de xale pendente dos ombros, usado pelas mulheres da Grécia antiga sobre o chifon.
PERFECTO: jaqueta de coura (tipo motoqueiro), que simbolizava, através de ator Marlon Brando, rebeldia e contestação. Atualmente o “modelo perfecto” é amplamente usado como estética de visual jovem, ou não, sem o mínimo de rebeldia.
PESPONTO: costura visível feita a maquina, que é tanto decorativa quanto funcional.
PIED-DE-POULE: do francês: pé-de-galinha; padronagem originalmente usada em tecido de lã, com formas geométricas mais miúdas; as mais graúdas são denominadas pied-de-coque (pé-de-galo).
PIQUES: pequenos cortes dados na modelagem para localização de dobras e encaixe na costura; pequeno corte dado em costuras arredondadas (no interior da peça) para fazer com que a roupa caia melhor nas partes curvas do corpo.
PICUETA: acabamento dado a barras, decotes e punhos em artigos de malha com efeito de bordado nas pontas.
PLISSADO: diz-se do tecido ou peça do vestuário em que foram feitas dobras permanentes em toda a sua altura. O estilista Issey Miyake soube combinar tecnologia e tradição ao utilizar uma técnica de plissado em suas criações, deixando-as com um movimento que serviu de inspiração ao mundo da moda.
PLUSH: veludo molhado, brilhante, feito com fios de seda, de consistências molenga e aderente.
POÁ: qualquer tipo de tecido com estampado com bolinhas.
POCHETTE: bolsinha, pode ser tiracolo pequenina, ou acoplada ao cinto; modismos atuais urbano, favoritos dos jovens.
POLAINA: acessório de lã ou pele fake para esquentar pernas e tornozelos no inverno.
POLIÉSTER: fibras sintética absorve pouca umidade, tem alta resistência e secagem rápida.
POLIAMIDA (NYLON): a poliamida, ou nylon, foi a primeira fibra sintética criada pelo homem.
PONTO AJOURS: ponto cruzado que se usa para manter uma junção aberta decorativa entre as duas extremidades de um tecido, freqüentemente na costura de uma roupa. Também é conhecido como bainha aberta.
PONTO ESPINHA-DE-PEIXE: ponto que forma um desenho em ziguezague, lembrando a estrutura do esqueleto do peixe, com pontos oblíquos longos, cruzados alternadamente na base, e um ponto oblíquo curto na parte superior. Para se obter um melhor resultado, deve ser trabalhado sobre tela dupla. Desde o século XIX, a espinha-de-peixe é usada em peças externas – ternos, casacos e saias.
PONTO PARIS: ponto que rende muito e é de fácil execução, motivo pelo qual é muito útil para preencher áreas extensas de fundo dos bordados. Enfia-se a agulha quatro pontos na frente, unem-se aos quatro pontos que ficaram atrás, torna-se a pular mais quatro pontos na frente até formar uma carreira, como se fosse um ponto de máquina. Pela frente do tecido, só aparecem pequenos pontos e, por esse motivo, pode ser considerado um parente do ponto sombra, já que são muito parecidos no direito do tecido. Utilizado para embainhar roupas de bebê ou fazer aplicação de bordados ou de um tecido sobre outro.
PONTO SOMBRA: são empregados para trabalhos finos, executados pelo direito e trançados pelo avesso do tecido. Pode ser utilizado sobre tecidos finos, com o avesso dos pontos feitos pelo direto do trabalho. Nesse caso, o entrelaçado em xis produz um efeito sombreado no direito do tecido. O ponto sombra originou-se na Índia como forma de decorar gazes e mousselines finas de algodão e continua sendo empregado, atualmente, em roupas de cama e mesa, camisas, blusas, lingeries e túnicas confeccionadas com tecidos leves.
PONTO RICHELIEU: é o caseado feito no tecido, ou seja, uma série de fios que serve de elos entre os pontos do bordado. Também conhecido como ponto para bordado recortado, é executado abrindo-se orifícios no tecido de fundo, segundo desenho prévio. Os orifícios podem ser recortados por dentro de motivos, como no bordado inglês, ou por fora deles, para formar fundos, como no bordado renascença. Esse ponto é utilizado em todos os tipos de roupa de cama e mesa, assim como em bordas, bainhas, golas e punhos de peças do vestuário. Os tecidos mais indicados para a realização desse ponto são os de trama bem fechada, resistentes e que não desfiam com facilidade. Todo bordado richelieu deve ser montado em bastidores, para facilitar o trabalho.
PREGAS: as pregas podem ser feitas por meio da manipulação do tecido em uma pala ou tira ou por processos industriais de passar a ferro. Há vários tipos de prega, por exemplo: box, prensada (flat), invertida, faca, batida, sunray, cogumelo (mushroom) e cristal pregueado (pregas finas), geralmente costurado com fio elástico.
PRES-DO-CORPS: junto ao corpo; são as roupas coladas que modelam o corpo; aderem, sempre de fibras sintéticas.
PRÍNCIPE DE DE GALES: variedade de xadrez cuja distribuição das cores e trama seguem dados precisos.
PROVAR / AJUSTE:  ajustar; acertar; experimentar uma peça de vestimenta a fim de tirar-lhes o defeito; ajustando-a ao corpo.
PUNHO: parte da modelagem de uma camisa ou vestido, que encaixa na manga; tecido de malharia com caneletas no sentido do comprimento; tira de tecido que dá acabamento às extremidades de uma peça de vestuário.