terça-feira, 11 de dezembro de 2012

REVIRANDO O BAÚ E APRENDENDO SOBRE HISTÓRIA DA MODA


Se você gosta de figurinos como eu e gostaria de conhecer mais sobre os figurinos de Hollywood visite o site da maior fábrica de figurinos do mundo: http://www.westerncostume.com/

Em 2012, foi comemorado seu aniversário de 100 anos.


Laboratórios de trabalhos de seus designs.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

GLOSSÁRIO TÉCNICO DO FIGURINISTA

2 - MATERIAIS E DENOMINAÇÕES

LLL
LÃ: fibra natural, animal, proveniente basicamente de ovelhas, cabras e carneiros (mas também de camelo, alpaca, iIhama). Pode ser em fios grossos e rústicos ou finos e nobres.
LAMÊ: tecido liso ou jacquard, utilizando em fios metálicos em sua trama, como ouro ou prata.
LAPELA: a parte superior da frente de uma blusa ou jaqueta, que vem dobrada da nuca; voltada para fora; tampa do bolso.
LAYER LOOK: sobreposição de peça, visual em camadas.
LEGGING: meia-calça mais grossa utilizada em atividades esportivas ou casuais - espécie de fuseau; Calças geralmente de malha, mais ou menos ajustadas nas pernas para a prática de exercícios.
LEOTHERETTE: imitação de couro em plástico.
LEOTARD:  é um collant de mangas compridas, criado no século XIX pelo trapezista francês Jules Leotard.
LINHA: fio de algodão, linho, seda, etc; a extensão considerada com uma só dimensão ou comprimento; reta.
LINHO: fibras naturais vegetal, provenientes do caule da planta de mesmo nome.
LUREX:  fio de poliéster com tratamento de brilho metálico.
LYCRA: marca registrada de fio elastano da Dupont, portanto, toda lycra é fio elastano nem todo fio elastano é lycra.

MMM
MANTILHA: echarpe larga e comprida que faz parte do traje nacional feminino espanhol, de seda ou renda geralmente preta ou branca, que cobre a cabeça e cai sobre os ombros.
MANEQUIM: é o tamanho ou conjunto de medidas de uma pessoa; boneco em forma e medida humana com a finalidade de modelar, provar ou expor certas roupas.
MANGA: diz-se da parte do vestuário onde se enfia o braço.                                                               
MANGA BUFANTE: é a manga que sendo franzida, ora na cava, ora na boca ou em ambas, adquire uma forma arredondada e cheia, como de um lampião.
MANGA JAPONESA: mangas curtinhas, contínuas e sem cava.
MANGA MORCEGO: manga inteiriça ou não, muito popular na década de 1930, que se assemelha à asa deste animal.
MANGA RAGLÃ: manga com corte diagonal, saindo da cava e terminando no pescoço.
MANGA TRÊS-QUARTOS (3/4): diz-se de manga que termina entre o cotovelo e o punho.
MÁQUINA DE GALONEIRA: é aparelhada para aplicação de frisos, galão, barras em artigos de malharia em geral como: camiseta, blusa, roupa esportiva, etc; Ela forma o ponto corrente e as linhas são entrelaçadas em cima e em baixo do tecido pela agulha, pelo looper e pelo trançador; Nesta classe de ponto a linha alimenta diretamente o looper, dispensando o uso da bobina; Essa máquina da classe 400 e 600 trabalha com 3,4 ou 5 fios.
MÁQUINA DE OVERLOQUE: "Overlock" é uma palavra inglesa que significa chulear, dar reforço, resistência ou segurança à extremidade do tecido; Essa máquina forma o ponto corrente e as linhas são entrelaçadas em cima e em baixo pela agulha com o loopers; Nessa classe de ponto a linha alimenta diretamente os loopers dispensando o uso de bobinas; A máquina de overloque é da classe 500 e trabalha com dois ou três fios.
MÁQUINA RETA OU PONTO 301: é a máquina de costura do ponto fixo, de classe 300, o tipo do ponto é o de número 301, formado por duas linhas: uma superior e outra inferior.
MÁQUINA ZIGUEZAGUE: máquina de costura com ponto 310 em forma de ziguezague; o ponto da máquina ziguezague é da classe 300, a classificação do ponto é 304 e se forma exatamente da mesma forma que o ponto fixo básico 301, com exceção de que os pontos sucessivos ficam colocados a certo ângulo uns dos outros, ao invés de ficarem em linha reta.

MARGEM DE COSTURA: é um espaço acrescentado em volta do molde, que posteriormente será utilizado para a união de duas ou mais partes de tecido; varia de acordo com o tecido e bitolas de máquinas; Quando o tecido desfia com  facilidade, deixa-se maior espaço para margem da costura.
MARTA: pele do mamífero marta, de corpo alongado e ágil, cauda peluda e pêlo espesso e macio, de grande valor comercial, usada para a confecção de casacos, estolas etc. e também para apliques no vestuário (geralmente em duplas).
MARTINGALE: pequeno cinto nas costas de uma roupa, incrustado horizontalmente para marcar a cintura em coletes, vestidos, manteau e redingotes.
MEDIDA: é o espaço entre dois pontos; é uma determinada grandeza que serve de padrão para a avaliação de outras; ação de medir; medição.
MEDIDAS INDIVIDUAIS: são medidas que conseguimos através do corpo individualmente.
MEDIDAS PADRONIZADAS: são medidas que obtemos através de tabelas definidas na maioria pelo setor têxtil e as industria de confecção para a confecção de modelagem.  
METALIZADO: tipo de acabamento que consiste na aplicação de papel metalizado sobre o tecido por transferência térmica (High-tech).
MEIA-MALHA: tecido de malha.
MICROFIBRA: tecido produzido com fios sintéticos extremamente finos. Para se ter uma ideia  estes filamentos podem ser 60 vezes mais finos que um fio de cabelo e 10 mil filamentos de microfibra podem pesar menos que uma grama. Os tecidos têm toque sedoso e alta resistência; A microfibra é um filamento de poliéster, nylon ou acrílicos derivados do petróleo, diferente apenas na composição química. Tecidos com microfibra são mais leves e, duráveis e ultramacios.
MODELAGEM: técnica e/ou operação de modelar; representar por meio molde; delinear. Uma boa modelagem é essencial para que as peças tenham um bom caimento no corpo.
MODELAR: fazer o molde de; representar por meio de modelo; assinalar os contornos de; ajustar -se a; contornar; moldar.
MODISMO: aquilo que esta na moda, tendo portanto caráter efêmero.
MOLDAR: formar os moldes de; adaptar ou acomodar ao molde de; dar forma ou contorno a; modelar.
MORIM: tecido branco e fino de algodão; tecido antigo produzido em Calicute na Índia; de algodão rústico, branco ou tinto, tem preço baixo e é usado na confecção de peças de cama e mesa, além de servir como forro em diversos tipos de roupa; Também é muito utilizada para modelar peça desenvolvida na técnica moulage.
MOULAGE: palavra francesa para a técnica de modelagem feita diretamente com o tecido sobre o corpo (tridimensional), criada diretamente nos manequins.

MULE: chinelo de quarto, em cetim, com salto e vison na gáspea. Usado na década de 1940.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

GLOSSÁRIO TÉCNICO DO FIGURINISTA


2 - MATERIAIS E DENOMINAÇÕES


HHH
HABILLÉ: roupa de gala com requinte; não é festa.
HELANCA: tecido elástico para calças e bermudas destinadas, geralmente, a atividades esportivas.
HIMATION:  capa usada pelos homens e mulheres na Grécia antiga.
HOT PANT: calça justa, com o cós abaixo da cintura, e o umbigo a mostra.
HOT PANTS: shorts muito curtos em veludo ou couro, adornados com bordados e miçangas.
HYPERCOLOR:  que permite que as roupas de malha mudem de cor.

III
ILHÓS: pequena abertura redonda no tecido, finalizada por anel de metal, para permitir a passagem de cordão ou fita.

INDUMENTÁRIA: é o uso do vestuário em relação a épocas e povos; Ela estuda todas as roupas anteriores ao surgimento da moda no Ocidente; História do vestuário; traje; indumento; induto; uniformes profissionais; todas as roupas em que o aspecto objetivo de seu uso, determina formas, cores, materiais, acabamentos, etc.

JJJ
JABÔ: espécie de gravata feita com um ou mais babados franzidos e superposta, enviesado.
JACQUARD: método de tecelagem inventado por Joseph Marie Jacquard "em 1801. Por meio de um sistema eletrônico.que"controla as agulhas de tecimento, cria-se desenhos especiais não possíveis em teares comuns.
JODHPURS: calça de montaria dos soldados indianos durante a colonização inglesa. Pernas afuniladas no tornozelo com botões para prender e fartura no planejamento dos quadris.
JUPE CULOTTE: do francês, saia-calça.
JUTA: fibra vegetal, de aspectos rústicos, grosseiros e de toque áspero. Também designa o tecido feito com essa fibra.

KKK
KALASIRIS: peça básica do vestuário egípcio; uma variação de tanga.
KANAIS: túnica assíria decorada com franjas, indispensáveis na indumentária assíria-babilônica.
KAUNAKES: saia de lã usada pelos sumérios, que vai até o tornozelo, sendo mais curta nos trajes militares. Do excesso de tecido que ficava na parte de trás, formava-se um manto que cobria um dos ombros.
KEDS: moda de final de século, tênis; um modelo simples de lona ou de couro sem qualquer pretensão de ser diferente.
KILT: saia masculina usada pelos escoceses, pregueada atrás, transpassada na frente com franjado vertical no próprio tecido, arrematada com um grande alfinete de segurança.
KITSCH: conceito do material artístico vinculado ao mau gosto, ao sensacionalismo, sentimentalismo de cunho imediatista, produzido com o propósito de apelos ao gosto popular. Em moda o kitsch é traduzido em artigos de vanguarda e elementos não considerados de luxo.
KNICKERS (Níquers): calças que terminam logo abaixo dos joelhos, usadas na prática do golfe ou do cricket. Nos anos 30 o Duque de Windsor a encompridou em quatro dedos a mais.

sábado, 28 de julho de 2012

DICA DE FILME: SEX AND THE CITY

Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) é uma escritora de sucesso obcecada por moda, que vive em Nova York. Assim como suas amigas Samantha Jones (Kim Cattrall), Charlotte York (Kristin Davis) e Miranda Hobbes (Cynthia Nixon), Carrie tenta equilibrar o trabalho com seus relacionamentos.
FIGURINO: Patrícia Fields

quarta-feira, 20 de junho de 2012

DICA DE FILME: CINDERELA EM PARIS


Um famoso fotógrafo de modas, Dick Avery (Fred Astaire), trabalha para a Quality Magazine, uma conceituada revista feminina. Dick cumpre as determinações da editora da revista, Maggie Prescott (Kay Thompson), que não está satisfeita com os últimos resultados e tenta encontrar um "novo rosto". Dick o acha em Jo Stockton (Audrey Hepburn), uma balconista de uma livraria no Greenwich Village onde um ensaio fotográfico ocorrera recentemente. Após certa resistência, Maggie aceita Jo como a modelo que irá à Paris para fotografar e ser o símbolo da Quality. Jo só concorda pois lá poderá conhecer Emile Flostre (Michel Auclair), um intelectual cujas idéias ela idolatra. Entretanto, ao chegarem em Paris as coisas não correm como o planejado.
FIGURINO: Edith Head.
Jo Stockton,vivida na teleinha por Audrey Hepburn.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

ORGULHO BRASILEIRO

Grupo Galpão reestreia Romeu e Julieta em Londres

Grupo Galpão (foto: Acervo Grupo Galpão)Para comemorar os 30 anos do grupo sediado em Belo Horizonte, o Galpão está remontando esta peça, que vai reestrear em Londres, no Globe Theatre, num festival que vai trazer grupos de teatro de 37 países para encenar todas as peças de William Shakespeare, cada um em sua língua.
"Essa montagem do Grupo Galpão é um preciosidade. Fico muito feliz que eles estejam remontando essa peça para que quem viu possa relembrar e quem não viu tenha mais esta oportunidade", disse à BBC Brasil a tradutora e crítica Bárbara Heliodóra, considerada uma das maiores autoridades em Shakespeare do Brasil.

A montagem do Galpão é baseada numa tradução clássica de Shakespeare para o português mas buscou elementos na cultura barroca mineira – evidentes mais do que tudo nos figurinos e na música – para trazer uma história universal de amor a um contexto da cultura popular brasileira.

Depois de estrear em Londres em maio a peça deve ainda ser apresentada em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, mas não há detalhes sobre as datas nem expectativa de apresentação em outras partes do país.
O grupo ensaiando " Romeu e Julieta.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2012/04/120420_romeuejulieta_pc.shtml?bw=bb&mp=wm&bbcws=1&news=1

 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

OSCAR DE MELHOR FIGURINO 2012

Cenas do filme "O artista". Divulgação
Cenas do filme "O artista". Divulgação

Neste domingo foi revelado o grande ganhador do Oscar de Melhor Figurino e, o escolhido foi o filme mudo "O Artista", um romance francês ambientado em Hollywood nos anos de 1920 e 1930. Com belíssimos figurinos criados por Mark Bridges. O prêmio foi apresentado pelas duas estrelas: Cameron Diaz e Jennifer Lopez.
Para quem ainda não o assistiu, fica a dica!!!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

INDICADOS AO OSCAR DE MELHOR FIGURINO 2012

Ainda no viés do Oscar segue a listagem dos filmes que foram indicados ao maior prêmio da indústria cinematográfica mundial: o “Annual Academy Awards”. 
Quem já ganhou ou foi indicado anteriormente pode ter uma vantagem sobre os talentos menos conhecidos. No ano passado, Colleen Atwood foi vencedora e levou o Oscar para "Alice no País das Maravilhas".  
Mas, história também mostra que trajes mais elaborados, como nos filmes de época tendem a impressionar muito o público, que terá este ano uma miscelânea de roupas vistosas para escolher qual a sua preferida.
Vale a pena conferir a cerimônia de entrega  que acontecerá dia 26 de fevereiro. 


Figurino:Lisy Christl
Anonymous
 Figurino: Mark Bridges
O Artista.

 Figurino: Sandy Powell
A Invenção de Hugo Cabret.
 Figurino: Michael O’Connor
Jane Eyre.
 Figurino: Arianne Phillips 

W.E. – O Romance do Século, o segundo longa da cantora Madonna.  
Prepare a pipoca e faça suas apostas!!! 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Melhores modelos do Oscar


Exposição gratuita que acontece entre os dias 17 de janeiro e 06 de fevereiro, no terceiro piso do mall, com modelos inspirados nos vestidos que brilharam no tapete vermelho entre 1954 e 2010.

Serão 19 mini-modelos de grifes consagradas como o vestido Givenchy, que vestiu Audrey Hepburn em 1954, e o Yves Saint Laurent, usado pela atriz Kate Winslet em 2009, quando ambas ganharam a estatueta de melhor atriz. Além destes, participam da mostra reproduções da Prada, Versace, Valentino, Marchesa, entre outros, que desfilaram com celebridades como Diane Kruger, Demi Moore, Anne Hathaway e Meryl Streep.

Os vestidos estão em bustos de 38 centímetros de altura e são resultado do concurso Tesoura de Ouro, realizado pela escola de moda Sigbol Fashion. 

 Shopping Frei Caneca 
Rua Frei Caneca, 569 - Cerqueira César. 
Horário de funcionamento: de segunda a sábado, das 10h às 22h. Domingos e feriados, das 14h às 20h.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

J.C. SERRONI

José Carlos Serroni, mais conhecido como J.C. Serroni, nasceu em São José do Rio Preto – SP em 9 de maio de 1950. Graduou-se em Arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e tem especialização em Arquitetura Teatral. É arquiteto, cenógrafo e figurinista. É coordenador do Espaço Cenográfico de SP e dos cursos de Cenografia e Figurinos e Técnicas de Palco da SP Escola de Teatro.
J.C. Serroni inicia sua vida artística na adolescência, como pintor. Da pintura passou para a cenografia, pintando telões no início da década de 70 em São José do Rio Preto. Entrou para o teatro amador, fazendo cenografia para vários espetáculos. Sua primeira cenografia foi para “A Sagrada Família”, com direção de Vendramini. Veio para São Paulo em 1971 e no ano seguinte entrou para a FAU – USP onde foi aluno de Flávio Império. Em 1978, entrou para a TV Cultura como cenógrafo.
Daí em diante, enveredou pelo mundo do Teatro e da Cenografia, realizando dezenas de cenários para teatros, shows e TV.
Em 1987, ingressou no Grupo Macunaíma, do qual é ainda integrante e onde coordena o núcleo de cenografia do CPT – Sesc.
Em 1997, cria o Espaço Cenográfico de São Paulo.
Ele interessa-se também por Arquitetura Cênica, Museografia, exposições, etc.
Participou das Quadrienais de Cenografia, Indumentária e Arquitetura Teatral de Praga, República Tcheca, nos anos de 1987, 1991, 1995, 1999 e 2003. Em 1987, foi o Comissário Geral do Brasil na exposição e recebeu uma das 3 Menções Honrosas do júri internacional, entre mais de 40 países participantes. Na Quadrienal de 1991, expôs os trabalhos realizados no C.P.T. (Sesc) durante os anos de 1987 a 1991. Em 1995, recebe o grande prêmio da Quadrienal, a 'Golden Triga', conferido por um júri internacional que contava com a presença, entre outros, de Mel Gusson (EEUU), Jaroslav Malina (Rep. Tcheca), Iain Mackintosh (UK), Helmut Grosser (Alemanha), etc. Em 1999, também foi o Comissário Geral tendo recebido a medalha de ouro pelo conjunto dos projetos apresentados na Seção de Arquitetura Teatral. No ano de 2003, participou de todas as secções tendo sido também o Comissário Geral do Brasil. Em 2007, fez parte do Júri Internacional da PQ, o qual presidiu.
Participou da XX e XXI Bienal Internacional de São Paulo com instalações de cenografia e figurinos. Participou também de diversos Festivais Internacionais de teatro com espetáculos do Grupo Macunaíma, sendo sempre o responsável pela cenografia e figurinos. Entre outros, destacam-se: Festival de Toga, no Japão; Festival de Seul, durante as Olimpíadas de 1988; Festival Cervantino do México; Festival de Cádis (Espanha); Summer Festival de Nova Iorque; Summer Festival da Alemanha; Festival de Caracas; festivais de Londrina, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre no Brasil; e Festival de Hong Kong.
Em julho e agosto de 1997, participou do programa “People to People” sediado pela República Popular da China, coordenado pela USSIT (EUA) – Meeting de Discussão de Arquitetura Teatral, Cenografia, Figurinos, Iluminação Cênica e Produção Teatral, nas cidades de São Francisco (EUA) e Beijing, Nanjing, Souzhou e Shanghai (China).
Recebeu diversos prêmios em cenografia e figurinos no Brasil, como APCA, Mambembe, Governador do Estado, SHELL, PANANCO, APETESP e, por quatro vezes, o Prêmio Molière, considerado um dos mais importantes prêmios de teatro no Brasil, além de prêmios internacionais, tais como o da Association of Hispanic Critics of New York e o da ITI – Associação Internacional de Críticos de Teatro da América Latina.
Participou de exposição sobre cenografia em 1993 durante o congresso da OISTAT em Caracas, juntamente com os cenográfos Joseph Svoboda, da República Tcheca, e Lopes Mancera, do México.
Coordenou por dez anos, de 1987 a 1997, o núcleo de cenografia e figurinos do C.P.T. – Centro de Pesquisa Teatral do Sesc, dirigido por Antunes Filho. Ali, realizava anualmente um curso de cenografia, além de todos os cenários e figurinos das montagens do C.P.T.
Em 2003, volta a trabalhar com o diretor Antunes Filho, na montagem de “Gregório”, que estreou em 2004, em seguida faz os figurinos para o espetáculo “Carmen” e cenografia e figurinos para o espetáculo “Antígona, de Sófocles” no Teatro Anchieta do SESC Consolação.
Em maio de 1998, inaugurou o Espaço Cenográfico, que reúne seu ateliê e diversas atividades relacionadas à cenografia e arquitetura cênica abertas ao público, tais como biblioteca especializada, exposições, publicação de um boletim informativo sobre o assunto e um disputado curso anual.
Foi responsável pela cenografia nas produções e adaptações brasileiras de espetáculos tais como "Calderon" (Teatro Stabile di Torino/Luca Ronconi), "Anthony and Cleopatra" (Vanessa Redgrave), "Ascensão e Queda de Arturo Ui" (Berliner Ensemble/Heiner Müller), Festival de Cultura Indiana com Madhavi Mudgal. 

Montagens

J.C.Serroni já realizou cenografia e figurinos para dezenas de espetáculos teatrais desde o ano de 1975. Entre eles, destacam-se os seguintes trabalhos: "Sonhos de uma Noite de Verão", "Hamlet", "Macbeth" e "Rei Lear", de W. Shakespeare; "Morte Acidental de um Anarquista" e "Um Orgasmo Adulto Escapa do Zoológico", de Dario Fo; "Katastrophe" e "Dias Felizes", de Samuel Beckett; "Tartufo", de Molière; "Madame Blavatsky", de Plínio Marcos; "Nelson 2 Rodrigues" e "Paraíso Zona Norte", de Nelson Rodrigues/Antunes Filho; "A Morte do Caixeiro Viajante", de Artur Miller; "Santa Joana", de Bernard Shaw; "As Raposas do Café" de, Antônio Bivar e Celso Luiz Paulini; "Zero", de Inácio de Loyola Brandão; "Ópera dos Três Vinténs" e "Mãe Coragem", de B. Brecht; "A Gaivota", de A. Tchecov; "Nova Velha Estória", "Gilgamesh" e "Drácula e Outros Vampiros", de Antunes Filho; "Òpera do Malandro", "Gota D'Água" e "Os Saltimbancos", de Chico Buarque e direção de Gabriel Villela; "A Peça sobre o Bebê", de E. Albee; "D. Quixote de Lugar Nenhum", com Edson Celulari; e "Calígula", com direção de Gabriel Villela.
Na área de teatro infanto-juvenil, trabalhou com os mais importantes diretores da área, entre eles Marcio Aurelio, Roberto Lage, Carlos Meceni, Antonio do Vale e Vladimir Capella, na realização de mais de 20 espetáculos.
Realizou projeto de espaços lúdicos, como Trenzinho Cenográfico e o Espaço de Aventuras para o SESC Itaquera, Espaço Stress – Perigo Oportunidade no Sesc Consolação, na cidade de São Paulo. Fez projetos para inúmeras exposições teatrais e de arte em geral, entre elas "Fernanda En Cena", uma retrospectiva de 50 anos do trabalho da atriz Fernanda Montenegro; "O Palco em Cena", no SESC Vila Mariana, em São Paulo; "Modos Cenográficos", em Caracas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Londrina. Realizou a exposição "Plínio Marcos – Um grito de liberdade” no Memorial da América Latina, "Por Dentro da Cenografia", na Galeria do BNDES no Rio de Janeiro e Pantanal Frente e Verso, uma exposição interativa para o Ministério do Meio Ambiente no Jardim Botânico (RJ), em Junho de 2001, e no Parque do Ibirapuera, em Setembro de 2001. No ano de 2001, teve seu trabalho publicado no livro "Stage Design", organizado por Tony Davis para a Editora Rotho Vision, lançado em Londres. Em 2006, é o responsável pela Mostra de Svoboda no SESC Pinheiros, onde também montou em 2007 a exposição sobre Maurice Vaneau.
Em setembro de 2002, lançou o livro “Teatros: Uma Memória do Espaço Cênico no Brasil” – Editora Senac – 360 páginas.
Em 2003, fez o projeto e execução do estande do BNDES na Bienal de Arquitetura de São Paulo e na Feira da Providência no Rio de Janeiro.
Em 2004, recebeu o Prêmio Coca-cola de melhor figurino para o Espetáculo “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”, em cartaz no Teatro Imprensa.
Em 2008, fez o projeto da exposição "Banco do Brasil 200 anos".
"O Colecionador de Crepúsculos". Texto e Direção: Vladimir Capella, Cenografia: J.C. Serroni, Figurinos: J.C. Serroni e Telumi Hellen.

Hermes e Prometeu: cenários e figurinos de J.C.Serroni.

 Fonte: http://www.spescoladeteatro.org.br/enciclopedia/index.php/J.C._Serroni
           http://www.pucsp.br/~cimid/2com/cardoso/cap1.htm