2 - MATERIAIS E DENOMINAÇÕES
QQQ
QUADRIL: região lateral do
corpo humano, compreendido entre a cintura e a articulação superior da coxa;
cadeira; anca.
QUIMONO:
traje japonês solto, de mangas amplas, com faixa larga presa em volta da
cintura, introduzido na Europa no final do século XIX. Sua forma, desenho,
corte e simbolismo inspira pintores como Toulouse-Lautrec,
que passou a usá-lo, e outros, que retrataram mulheres vestidas em quimonos. Transformando
em símbolo de vanguarda, sintetizando as idéias, traços e conceitos espaciais
japoneses, me termo de moda, o quimono tornou-se popular no final do século XIX
e início do século XX, com suas linhas minimalistas podendo ser freqüentemente
vistas em figurinos hollywoodianos na década de 1930. No decorrer do século XX,
a forma do quimono vem sendo usada para robes.
QUÍTON:
traje usado por ambos os sexos na Grécia antiga. Os compridos, até os
tornozelos, eram destinados às mulheres; para os homens alcançavam os joelhos.
Eram um retângulo da lã preso nos ombros.
RRR
RABO-DE-GALO:
tipo de pluma, simulando o desenho das penas de um rabo de galo, muito
utilizado em figurinos carnavalescos e de shows.
RÁFIA: fio
industrializado das palmeiras africanas e americanas. Designada também o fio sintético
que imita a ráfia.
REDINGOTE: do
inglês “riding-coat” (traje de
montaria); casaco ou vestido feminino, inteiro, ajustado na cintura, abrindo em
evasê, abotoamento frontal duplo ou
não, marcado nas costas com um martingale.
REGALO:
agasalho para as mãos em forma cilíndrica, feito de pele, lã, cetim, tafetá ou
pluma. Nas últimas coleções de “Haute-Couture”
alguns mestres reeditaram com matelassê.
RENARD: do
francês significa raposa. A mesma denominação para sua pele no vestuário;
casaco de Renard.
RENDA:
tecido delicado de linho, algodão, seda etc, cujos fios se entrelaçam compondo
orifícios e desenhos, feitos à mão ou máquina.
RIBANA: malha com dupla face, uma diferente da outra.
RISCA DE GIZ: tecido com listras finas, geralmente de cores claras sobre.
fundo escuro ...
ROCOCÓ:
pensa-se que o termo deriva do francês “rocaille”,
que significa “trabalho em pedra”. Termo usado para definir os estilos
elaborados, frágeis e ornamentais de arte e arquitetura. Popular na Europa, na
primeira metade do século XVIII.
ROULÉ (ROLE):
gola alta e revirada no pescoço. Em malha ou lã e um clássico do inverno.
ROBE:
indumentária intima feminina, geralmente, de mangas, comprida até os pés.
SSS
SAHARIENNE:
roupa inspirada no uniforme dos legionários ingleses que serviram no deserto do
Sahara.
Túnica
com quatro bolsas (prega macho, lapela e botão), gola oficial, bermudão e cinto
largo por cima da túnica. Um “must”
em todas as coleções de Saint-Laurent.
SAINT-TROPEZ:
calça justa no quadril, sem cós, umbigo a mostra, alargando as pernas para
baixo em forma de sino (boca-de-sino).
SALOPETTE:
jardineira (calça ou saia).
SARJA:
tipo de ligamento da trama e do urdume com a técnica de tecer com o batimento
salteado, resultando na trama em diagonal. Denominado, também, o algodão tecido
com esta técnica.
SCARPIN (ESCARPAN):
eterno e elegante sapato feminino. O modelo é clássico, básico, salto-alto,
gáspea no lugar convencional.
SCHENTI:
principal peça do vestuário masculino egípcio. Pano que recobria os quadris
(tanga), sustentado por uma tira ou cinta.
SEDA:
substância filiforme secretada pela lagarta da amoreira para formar o casulo.
Também é denominado por seda o fio produzido a partir desta substância e o
tecido em tela com este fio. Supõe-se que a seda tenha sido descoberta por volta de 2.640 a .C na China.
SEERSUCKER (ANARRUGA):
tipo de acabamento com aplicação de resina termoplástica sobre tecidos naturais
ou artificiais, que são submetidos a um amassamento fixado por alta temperatura
e pressão. As fibras sintéticas sofrem o mesmo tratamento, mas sem a aplicação
de resina.
SHANTUNG (XANTUNG):
tecido em tela de fios de seda, rayon ou algodão, que se empregam fios fantasia
com o resultado de elevações irregulares no sentido da trama. Hoje, o termo é utilizado para
qualquer tecido grosso de aspecto. irregular.
SIANINHA:
espécie de fita ondulada ou em ziguezague, geralmente feita de algodão, usada
como adorno ou remate.
SILICONE:
atualmente, usado também no vestuário, como opção para uma aplicação elástica e
transparente, como, por exemplo, em alça de sutiã.
SILK-SCREEN: processo de
reprodução de imagem sobre papel, vidro, metal, tecido com o emprego de um
caixilho com tela de seda, nylon, aço
inoxidável, etc; formando uma espécie de estêncil (máscara), no qual a tinta
passa através dos ares permeáveis espremidas por um rolo ou puxador. Chama-se “silk screen” a estampa obtida por esse
processo.
SOBRE-TINTO:
tinturado; tingimento do tecido fabricado com o fio-tinto, como no caso do
índigo, em que a trama é alvejada e o urdume é azul.
SOFT: tecido leve capaz de manter a temperatura do corpo em
equilíbrio e indicado para vestuário de inverno e roupas esportivas.
SPADRILLE:
sapato com solado em corda e base de lona.
SPENCER:
paletó curto e ajustado, trunfo das passarelas internacionais. Masculino em
preto ou branco; os femininos em brocados, veludos, redás e tafetá.
STONE WASHED aspecto de "usado" .obtido em peças que passam
por lavagem industrial com pedras ou enzimas ..
STRASS:
vidro que determina determinadas pedras preciosas ou diamantes, criada pelo
joalheiro francês George Frédéric Strass (1700-1773); bijoux feita de vidro que imita pedras preciosas como o
diamante.
STRETCH: a palavra inglesa significa esticar e diz respeito a
tecidos com elasticidade obtida por meio de filamentos de poliéster
texturizado.
STYLISTS: profissional que trabalha no backstage de um desfile conferindo o look final de um modelo, ajeitando roupas e acessórios, garantindo
que está tudo lindo, tudo ótimo, tudo perfeito para o catwalk. Eles organizam todos os modelos para a entra na passarela
e ajudam transportar o clima da coleção às meninas e meninos. Os stylists também trabalham em ensaios de
moda e ... editoriais de revistas.
SWEATSHIRT: é a
forma ou termo atual no que se refere aos suéteres e aos pulls.