segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

INDICADOS AO OSCAR DE MELHOR FIGURINO 2012

Ainda no viés do Oscar segue a listagem dos filmes que foram indicados ao maior prêmio da indústria cinematográfica mundial: o “Annual Academy Awards”. 
Quem já ganhou ou foi indicado anteriormente pode ter uma vantagem sobre os talentos menos conhecidos. No ano passado, Colleen Atwood foi vencedora e levou o Oscar para "Alice no País das Maravilhas".  
Mas, história também mostra que trajes mais elaborados, como nos filmes de época tendem a impressionar muito o público, que terá este ano uma miscelânea de roupas vistosas para escolher qual a sua preferida.
Vale a pena conferir a cerimônia de entrega  que acontecerá dia 26 de fevereiro. 


Figurino:Lisy Christl
Anonymous
 Figurino: Mark Bridges
O Artista.

 Figurino: Sandy Powell
A Invenção de Hugo Cabret.
 Figurino: Michael O’Connor
Jane Eyre.
 Figurino: Arianne Phillips 

W.E. – O Romance do Século, o segundo longa da cantora Madonna.  
Prepare a pipoca e faça suas apostas!!! 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Melhores modelos do Oscar


Exposição gratuita que acontece entre os dias 17 de janeiro e 06 de fevereiro, no terceiro piso do mall, com modelos inspirados nos vestidos que brilharam no tapete vermelho entre 1954 e 2010.

Serão 19 mini-modelos de grifes consagradas como o vestido Givenchy, que vestiu Audrey Hepburn em 1954, e o Yves Saint Laurent, usado pela atriz Kate Winslet em 2009, quando ambas ganharam a estatueta de melhor atriz. Além destes, participam da mostra reproduções da Prada, Versace, Valentino, Marchesa, entre outros, que desfilaram com celebridades como Diane Kruger, Demi Moore, Anne Hathaway e Meryl Streep.

Os vestidos estão em bustos de 38 centímetros de altura e são resultado do concurso Tesoura de Ouro, realizado pela escola de moda Sigbol Fashion. 

 Shopping Frei Caneca 
Rua Frei Caneca, 569 - Cerqueira César. 
Horário de funcionamento: de segunda a sábado, das 10h às 22h. Domingos e feriados, das 14h às 20h.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

J.C. SERRONI

José Carlos Serroni, mais conhecido como J.C. Serroni, nasceu em São José do Rio Preto – SP em 9 de maio de 1950. Graduou-se em Arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e tem especialização em Arquitetura Teatral. É arquiteto, cenógrafo e figurinista. É coordenador do Espaço Cenográfico de SP e dos cursos de Cenografia e Figurinos e Técnicas de Palco da SP Escola de Teatro.
J.C. Serroni inicia sua vida artística na adolescência, como pintor. Da pintura passou para a cenografia, pintando telões no início da década de 70 em São José do Rio Preto. Entrou para o teatro amador, fazendo cenografia para vários espetáculos. Sua primeira cenografia foi para “A Sagrada Família”, com direção de Vendramini. Veio para São Paulo em 1971 e no ano seguinte entrou para a FAU – USP onde foi aluno de Flávio Império. Em 1978, entrou para a TV Cultura como cenógrafo.
Daí em diante, enveredou pelo mundo do Teatro e da Cenografia, realizando dezenas de cenários para teatros, shows e TV.
Em 1987, ingressou no Grupo Macunaíma, do qual é ainda integrante e onde coordena o núcleo de cenografia do CPT – Sesc.
Em 1997, cria o Espaço Cenográfico de São Paulo.
Ele interessa-se também por Arquitetura Cênica, Museografia, exposições, etc.
Participou das Quadrienais de Cenografia, Indumentária e Arquitetura Teatral de Praga, República Tcheca, nos anos de 1987, 1991, 1995, 1999 e 2003. Em 1987, foi o Comissário Geral do Brasil na exposição e recebeu uma das 3 Menções Honrosas do júri internacional, entre mais de 40 países participantes. Na Quadrienal de 1991, expôs os trabalhos realizados no C.P.T. (Sesc) durante os anos de 1987 a 1991. Em 1995, recebe o grande prêmio da Quadrienal, a 'Golden Triga', conferido por um júri internacional que contava com a presença, entre outros, de Mel Gusson (EEUU), Jaroslav Malina (Rep. Tcheca), Iain Mackintosh (UK), Helmut Grosser (Alemanha), etc. Em 1999, também foi o Comissário Geral tendo recebido a medalha de ouro pelo conjunto dos projetos apresentados na Seção de Arquitetura Teatral. No ano de 2003, participou de todas as secções tendo sido também o Comissário Geral do Brasil. Em 2007, fez parte do Júri Internacional da PQ, o qual presidiu.
Participou da XX e XXI Bienal Internacional de São Paulo com instalações de cenografia e figurinos. Participou também de diversos Festivais Internacionais de teatro com espetáculos do Grupo Macunaíma, sendo sempre o responsável pela cenografia e figurinos. Entre outros, destacam-se: Festival de Toga, no Japão; Festival de Seul, durante as Olimpíadas de 1988; Festival Cervantino do México; Festival de Cádis (Espanha); Summer Festival de Nova Iorque; Summer Festival da Alemanha; Festival de Caracas; festivais de Londrina, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre no Brasil; e Festival de Hong Kong.
Em julho e agosto de 1997, participou do programa “People to People” sediado pela República Popular da China, coordenado pela USSIT (EUA) – Meeting de Discussão de Arquitetura Teatral, Cenografia, Figurinos, Iluminação Cênica e Produção Teatral, nas cidades de São Francisco (EUA) e Beijing, Nanjing, Souzhou e Shanghai (China).
Recebeu diversos prêmios em cenografia e figurinos no Brasil, como APCA, Mambembe, Governador do Estado, SHELL, PANANCO, APETESP e, por quatro vezes, o Prêmio Molière, considerado um dos mais importantes prêmios de teatro no Brasil, além de prêmios internacionais, tais como o da Association of Hispanic Critics of New York e o da ITI – Associação Internacional de Críticos de Teatro da América Latina.
Participou de exposição sobre cenografia em 1993 durante o congresso da OISTAT em Caracas, juntamente com os cenográfos Joseph Svoboda, da República Tcheca, e Lopes Mancera, do México.
Coordenou por dez anos, de 1987 a 1997, o núcleo de cenografia e figurinos do C.P.T. – Centro de Pesquisa Teatral do Sesc, dirigido por Antunes Filho. Ali, realizava anualmente um curso de cenografia, além de todos os cenários e figurinos das montagens do C.P.T.
Em 2003, volta a trabalhar com o diretor Antunes Filho, na montagem de “Gregório”, que estreou em 2004, em seguida faz os figurinos para o espetáculo “Carmen” e cenografia e figurinos para o espetáculo “Antígona, de Sófocles” no Teatro Anchieta do SESC Consolação.
Em maio de 1998, inaugurou o Espaço Cenográfico, que reúne seu ateliê e diversas atividades relacionadas à cenografia e arquitetura cênica abertas ao público, tais como biblioteca especializada, exposições, publicação de um boletim informativo sobre o assunto e um disputado curso anual.
Foi responsável pela cenografia nas produções e adaptações brasileiras de espetáculos tais como "Calderon" (Teatro Stabile di Torino/Luca Ronconi), "Anthony and Cleopatra" (Vanessa Redgrave), "Ascensão e Queda de Arturo Ui" (Berliner Ensemble/Heiner Müller), Festival de Cultura Indiana com Madhavi Mudgal. 

Montagens

J.C.Serroni já realizou cenografia e figurinos para dezenas de espetáculos teatrais desde o ano de 1975. Entre eles, destacam-se os seguintes trabalhos: "Sonhos de uma Noite de Verão", "Hamlet", "Macbeth" e "Rei Lear", de W. Shakespeare; "Morte Acidental de um Anarquista" e "Um Orgasmo Adulto Escapa do Zoológico", de Dario Fo; "Katastrophe" e "Dias Felizes", de Samuel Beckett; "Tartufo", de Molière; "Madame Blavatsky", de Plínio Marcos; "Nelson 2 Rodrigues" e "Paraíso Zona Norte", de Nelson Rodrigues/Antunes Filho; "A Morte do Caixeiro Viajante", de Artur Miller; "Santa Joana", de Bernard Shaw; "As Raposas do Café" de, Antônio Bivar e Celso Luiz Paulini; "Zero", de Inácio de Loyola Brandão; "Ópera dos Três Vinténs" e "Mãe Coragem", de B. Brecht; "A Gaivota", de A. Tchecov; "Nova Velha Estória", "Gilgamesh" e "Drácula e Outros Vampiros", de Antunes Filho; "Òpera do Malandro", "Gota D'Água" e "Os Saltimbancos", de Chico Buarque e direção de Gabriel Villela; "A Peça sobre o Bebê", de E. Albee; "D. Quixote de Lugar Nenhum", com Edson Celulari; e "Calígula", com direção de Gabriel Villela.
Na área de teatro infanto-juvenil, trabalhou com os mais importantes diretores da área, entre eles Marcio Aurelio, Roberto Lage, Carlos Meceni, Antonio do Vale e Vladimir Capella, na realização de mais de 20 espetáculos.
Realizou projeto de espaços lúdicos, como Trenzinho Cenográfico e o Espaço de Aventuras para o SESC Itaquera, Espaço Stress – Perigo Oportunidade no Sesc Consolação, na cidade de São Paulo. Fez projetos para inúmeras exposições teatrais e de arte em geral, entre elas "Fernanda En Cena", uma retrospectiva de 50 anos do trabalho da atriz Fernanda Montenegro; "O Palco em Cena", no SESC Vila Mariana, em São Paulo; "Modos Cenográficos", em Caracas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Londrina. Realizou a exposição "Plínio Marcos – Um grito de liberdade” no Memorial da América Latina, "Por Dentro da Cenografia", na Galeria do BNDES no Rio de Janeiro e Pantanal Frente e Verso, uma exposição interativa para o Ministério do Meio Ambiente no Jardim Botânico (RJ), em Junho de 2001, e no Parque do Ibirapuera, em Setembro de 2001. No ano de 2001, teve seu trabalho publicado no livro "Stage Design", organizado por Tony Davis para a Editora Rotho Vision, lançado em Londres. Em 2006, é o responsável pela Mostra de Svoboda no SESC Pinheiros, onde também montou em 2007 a exposição sobre Maurice Vaneau.
Em setembro de 2002, lançou o livro “Teatros: Uma Memória do Espaço Cênico no Brasil” – Editora Senac – 360 páginas.
Em 2003, fez o projeto e execução do estande do BNDES na Bienal de Arquitetura de São Paulo e na Feira da Providência no Rio de Janeiro.
Em 2004, recebeu o Prêmio Coca-cola de melhor figurino para o Espetáculo “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”, em cartaz no Teatro Imprensa.
Em 2008, fez o projeto da exposição "Banco do Brasil 200 anos".
"O Colecionador de Crepúsculos". Texto e Direção: Vladimir Capella, Cenografia: J.C. Serroni, Figurinos: J.C. Serroni e Telumi Hellen.

Hermes e Prometeu: cenários e figurinos de J.C.Serroni.

 Fonte: http://www.spescoladeteatro.org.br/enciclopedia/index.php/J.C._Serroni
           http://www.pucsp.br/~cimid/2com/cardoso/cap1.htm